Se dúvidas houvesse de que a corrida aos megapixéis está em alta, a Samsung acaba de anunciar o ISOCELL Bright GW1 com galopantes 64MP de resolução, um valor que supera facilmente o da maioria das máquinas fotográficas profissionais.

Mas, tal como no caso dos sensores de 48MP, o objectivo não é usar cada pixel de forma independente, mas recorrer ao pixel binning, combinando pixéis 2×2 com um resultado final que será uma fotografia de 16MP com pixéis de 1,6 micrómetros, do mesmo modo que as câmaras de 48MP têm como objectivo principal obter imagens de 12MP com melhores condições de captura em condições de pouca luminosidade. A Samsung não lhe chama pixel-binning, mas Tetracell.

A Samsung destaca, principalmente a capacidade para o ISOCELL Bright GW1 processar imagens com HDR em tempo real até 100 decibéis, face à gama dinâmica típica de 60dB, e que se revela muito próxima da capacidade do olho humano de distinguir 120dB (em termos comparativos). Geralmente, a sensibilidade de um sensor fotográfico é medida em ISO, mas as imagens são essencialmente o resultado da conversão da carga eléctrica em cada pixel.

Com a conjunção dos diversos pixéis, o sensor da Samsung promete oferecer ampla gama dinâmica e vantagens em condições de baixa luminosidade, mesmo por comparação aos grandes pixéis das câmaras de menor resolução, já que oferece aos processadores de imagem mais pontos de medição da luz incidente, com que trabalhar.

O sensor não parece ser destinado à gama alta, já que suporta apenas 480fps a FHD, mas está cheio de funcionalidades para permitirem a capitalização das condições de luminosidade. Entretanto, a Samsung revelou igualmente o ISOCELL Bright GM2 que aposta na resolução de 48MP, e ambos os sensores estarão em produção na segunda parte do ano.

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