A Google não lhe fez o funeral, mas o programa Android One parece estar morto. Conheçamos então o Android Go!

A ideia do Android One era simples: dar a fabricantes a possibilidade de um Android stock para dispositivos baratos, de modo a democratizar as novas tecnologias sem hardware exigente, nem problemas de performance provocados por especificações modestas. Cá ao lado, a BQ foi das marcas que apostou no programa Android One, mas globalmente o programa gerou poucos dispositivos, muito graças à concorrentes das marcas Chinesas capazes de fornecer dispositivos muito apetecíveis a preços interessantes.

Mas a Google quer descer ainda mais a fasquia e atirar-se a gamas de preço dignas dos feature phones. É aqui que entra o Android Go, pensado como uma cura de emagrecimento capaz de correr em smartphones com 512MB ou 1GB de RAM. Francamente, um Android nesta configuração é algo que não desejo a ninguém, e muitos smartphones nesta categoria já passaram o limiar da utilidade.

Tipicamente, estes smartphones baratos recorrem a planos de dados restritos e a Google quer capitalizar a experiência de utilização nestes casos. O Android Go convidará, por isso, os programadores a criarem apps que levem em consideração o hardware contido e a baixa disponibilidade de dados. Portanto, serão apps pensadas para quem não tem gigas de tráfego disponíveis todos os meses.

Aqui abre-se um mercado gigante que até agora estaria restrito aos feature phones por impossibilidade de se correr um Android moderno com hardware fraco. Doravante, quando os primeiros dispositivos Android Go chegarem ao mercado em 2018, os dispositivos Android serão substancialmente mais baratos sem comprometermos funcionalidade ou experiência de utilização!

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