Não será a primeira nem a última vez que tal acontece: a espionagem industrial existe desde que há indústria propriamente dita, com um caso particularmente notável na conspiração levada a cabo para tentar obter a fórmula do branco titânio da DuPont. Desta vez, o escândalo pode não ser tão grande, mas as autoridades Coreanas acusaram nove elementos de venderem a um destinatário Chinês os segredos da tecnologia de OLED flexíveis da Samsung.

É óbvio o quão importante esta tecnologia será a curto prazo, com praticamente todas as grandes marcas a quererem lançar o seu próprio smartphone flexível já em 2019. Embora a Samsung esteja na dianteira, Huawei e LG também estão nesta corrida, sem falar de outras marcas como a Oppo, que quer lançar o seu smartphone flexível no início do ano.

Mas, à falta de tecnologia própria, alguém terá procurado obter ilegalmente a tecnologia da Samsung. Terão sido o director executivo e oito funcionários da Toptec Co Ltd a fazê-lo, aproveitando-se do seu posicionamento como fornecedores de equipamentos para o fabrico de smartphones e ecrãs.

Estes suspeitos terão criado uma companhia fictícia com o fim de vender a terceiros informações sobre a tecnologia de produção da Samsung, incluindo equipamentos utilizados no fabrico e esquemas de ecrãs flexíveis, por valores que atingiram o total de $13.85 biliões. Mas, até agora, as autoridades Coreanas ainda não revelaram quem terá adquirido estes dados.

Em consequência do escândalo, as acções da Toptec caíram já 20% em bolsa, apesar da empresa emitir uma declaração oficial a negar que em momento algum tenha fornecido segredos da Samsung a qualquer cliente Chinês, afirmando que irá colaborar com a justiça para apurar a verdade nos tribunais.

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