O que é que queremos num processador? Quem quer tudo pode encontrar o Snapdragon 845, mas o chip faz pagar bem o seu extraordinário. E quem quer um compromisso, procura o Snapdragon 660. Mas para o mais essencial da modernidade sem chegar a querer ter todos os ovos no mesmo cesto, os amantes da tecnologia têm agora o Snapdragon 710.

Justamente colocado entre o Snapdragon 660 e o Snapdragon 845, o 710 tem o objectivo claro de trazer para a gama média as principais funcionalidades da gama alta, concentrando-se por isso na realidade virtual e inteligência artificial.

Entre as “heranças” do Snapdragon 845 encontramos a litografia de 10nm, ou o DSP Hexagon 685, mas as concessões foram feitas ao nível da conectividade, onde o modem X15 LTE é capaz de velocidades de 800Mbps, portanto algo abaixo da capacidade gigabit do Snapdragon 845. No entanto, com 4×4 MIMO, o novo chip deverá autorizar velocidades significativamente maiores em áreas onde a cobertura não abunda.

A nível de imagem, o Snapdragon 710 promete suporte para câmaras com resolução máxima de 32MP, mas igualmente reconhecimento facial acelerado, melhor fotografia em baixa luminosidade e vídeo 4K.

A arquitectura é assimétrica, com um cluster de 2 núcleos Kryo 360 baseados no Cortex A75 a 2.2GHz e outro de seis núcleos Kryo 360 baseados nos Cortex A55, e o chip não só promete duplicar a performance do Snapdragon 660 como também inclui Quick Charge 4+, com a promessa de carregar 50% da bateria em apenas 15 minutos. É um valor extraordinário, tendo em conta que o chip promete ser 40% mais eficiente que o Snapdragon 660.

A Qualcomm pretende que este chip chegue com as suas amplas capacidades a smartphones na casa dos €300-€500, mas com os impostos em cima, isto esperamos para ver.

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