De acordo com notícia publicada no seu site e na revista do mês de Dezembro, a DECO Proteste denuncia a falta de informação fiável relativamente à autonomia dos veículos eléctricos por parte dos construtores.

A associação de defesa do consumidor testou 10 modelos e comparou a autonomia anunciada pelas marcas com a autonomia obtida no teste. E eis os resultados:

Modelo (Autonomia anunciada/Autonomia medida pela PROTESTE)

BMW i3 (300 km / 145 km)

VW e-Golf (300 km / 145 km)

Mitsubishi i-MiEV (150 km / 90 km)

Renault Zoe (400 km / 240 km)

Opel Ampera-e (520 km / 340 km)

Kia Soul EV (250 km / 160 km)

Testa Model S (505 km / 390 km)

Nissan Leaf (200 km / 155 km)

Hyundai Ioniq (250 km / 210 km)

VW e-Up! (160 km / 165 km)

Como se pode perceber a discrepância ultrapassa os 50% no caso do BMW i3 e do VW e-Golf, o que a ser verdade, é sem dúvida preocupante. À excepção do VW e-Up!, todos os veículos apresentaram uma autonomia inferior à autonomia anunciada, o que se traduz em média numa discrepância de 31%.

BMW i3
BMW i3
Volkswagen e-Golf
Volkswagen e-Golf

De acordo com a revista, a autonomia depende de vários factores como o estilo de condução, o tipo de trajecto e a temperatura exterior. Contudo, os resultados obtidos ficam aquém do esperado.

A 1 de Setembro deste ano, tornou-se obrigatório homologar os novos veículos segundo o ciclo WLTP (Worldwide harmonized Light vehicles Teste Procedure), que veio substituir o ciclo NEDC. O WLTP define um padrão global para determinar níveis de dióxido de carbono, emissões poluentes, consumo de combustível ou energia e autonomia eléctrica para veículos ligeiros (ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros). Comparativamente ao NEDC, o WLTP é um ciclo de teste mais rigoroso e fidedigno, uma vez que se baseia em dados de condições reais de condução.

Com a implementação do WLTP, prevê-se que as discrepâncias entre os dados oficiais e os dados reais diminuam.

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