É fã dos óculos de realidade virtual HTC Vive? Provavelmente sim, de modo platónico, porque os Vibe não são baratos nem omnipresentes. No entanto a HTC está agora a preparar um sucessor e já se comprometeu: não querem mais um smartphone colado a um terminal.

Mas obviamente que o que distingue os HTC Vive das alternativas mais baratas é que o dispositivo necessita de estar acoplado a um potente computador para funcionar. Tudo somado, é um sistema oneroso, fora do alcance de muitos por falta de capacidade de financiamento.

A HTC pretende então criar algo compatível com os novos HTC U, os HTC U Ultra e HTC U Ultra. Mas o que poderá ser?

Em entrevista à CNET, Chia-lin Chang, não quis abrir o jogo. O responsável pelas vendas globais da HTC explicou que a empresa está focada na realidade virtual e planeiam lançar algo que não será simplesmente algo onde encaixar o smartphone.

O lançamento será ainda este ano, em boa medida até porque os excelentes HTC U agradecem o impulso significativo que este dispositivo poderia conferir-lhes. Se os HTC Vive são gama decididamente alta, a marca procura agora algo mais democrático.

O maior problema da HTC é continuar a apostar numa tecnologia que ainda não parece ter descolado verdadeiramente, pelo menos não ao ponto de se tornar uma solução lucrativa para empresas à procura de se erguerem de maus resultados.

Com um Snapdragon 821 a bordo, juntamente com 4GB de RAM e um ecrã QHD de 5.7 polegadas, o HTC U Ultra foi anunciado em Janeiro e é a grande esperança da HTC para roubar algumas vendas à concorrência, face ao atraso na disponibilidade do Snapdragon 835, dando ao U Ultra mais de um mês de avanço face aos principais rivais.

Já os HTC Vive chegaram ao mercado em 2016, e a marca parece ter tirado fortes ilações da sua performance e posicionamento no mercado. O foco agora será mais forte na criação de todo um ecossistema.

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