A Huawei acrescentou mais um elemento ao seu portefólio de portáteis MateBook, com a oficialização do MateBook 16 munido dos mais recentes processadores AMD Ryzen 500H e 700H, baseados na arquitetura Zen.

Os utilizadores terão opção por um AMD Ryzen 7 5800H de 8 núcleos ou um Ryzen 5 5600H de 6 núcleos, qualquer um deles com GPU AMD Vega. Estes equipamentos pesam menos de 2Kg, apesar de terem ecrãs de 16″, pelo que devemos notar que são equipamentos pensados para serem muito portáteis. Ficam de fora por isso opções por gráficas discretas, o que não é um problema em portáteis destinados a profissionais.

É interessante que a Huawei tenha incluído um modo de alta performance, que permite ao MateBook 16 operar em modo de 54W em vez dos 45W de base, o que oferece um boost de performance quando precisamos para tarefas mais pesadas. A Huawei compreende que este modo de performance elevada irá causar mais calor e, desta forma, criou um dissipador com elevações em forma de barbatana de tubarão. E há dois em cada modelo MateBook 16, cada um com ventoinha dedicada.

A autonomia não deverá ser um problema, já que temos a bordo uma unidade de 84WHr capaz de mais de 12 hora de reprodução de vídeo, e um carregador de 135W com SuperCharge permitirá carregar tanto o portátil quanto um smartphone Huawei.

O ecrã é, sem dúvida, o destaque deste equipamento. Com 16″ é “enorme” e mesmo a jeito de quem precisa passar o dia todo a olhar para dados num ecrã sem esforçar os olhos. A Huawei passou ao lado dos 16:9 da moda, mesmo dos 16:10 que começam a afirmar-se, e foi por um formato 3:2 que, dizem muitos, é o ideal para produtividade desde texto a edição de imagem. E a Huawei pensou nestes últimos, já que painel IPS tem Delta<1, HDR e cobre 100% do espaço de cor sRGB.

A configuração do MateBook 16 reflete bem este ecrã, com o descanso das mãos a mostrar-se muito amplo, com um trackpad de grandes dimensões, em particular na profundidade. Não há atalhos aqui: o trackpad é de vidro, sempre muito mais agradável e funcional.

No entanto, o teclado não inclui secção numérica, estranho para estas dimensões, tendo a Huawei optado por colocar de cada lado do teclado colunas estéreo. Este é um ponto importante, já que poderá limitar a utilidade deste equipamento para inserção de dados e métricas. Detalhe expectável num MateBook, a câmara esconde-se no próprio teclado, um ponto sempre polémico.

Quanto às portas, é estranho: por um lado, o MateBook 16 chega com duas portas USB-C, duas USB-A 3.2, HDMI e saída de áudio de 3.5mm. Por outro lado não inclui porta ethernet, nem leitor de cartões de memória. Portanto, é uma seleção rica, com retro-compatibilidade, mas faltam dois elementos que podem ser importantes para algumas pessoas. Nada que um hub não resolva, francamente.

O Huawei MateBook 16 está disponível na China com preços a começarem perto dos €800. Aguardamos, obviamente, indicação da sua venda em Portugal.

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