É preciso ter alguma sorte e muito investimento para fazer resultar um ecossistema modular. Que o diga a LG que deixou muito depressa cair o seu esforço com o LG G5. Mas depois temos a Motorola que, desde 2016 tem conseguido a proeza de manter viva uma aposta modular com várias gerações de Moto Z. Ora, segundo indiciam diversas requisições de certificação no Bluetooth SIG, a Huawei poderá em breve ter o seu próprio ecossistema modular.

Os papéis da entidade responsável pela certificação de equipamentos Bluetooth revelam que estamos perante capas para dispositivos inteligentes, que se conectam por Bluetooth, em vez dos conectores que utilizam os Moto Z e o LG V50.

A listagem é bastante clara quanto a algumas das funcionalidades destas capas. Nesta lista encontram-se organizadas ppr famílias com nomes como Anna, Elsa, Noah, Ark, Maxwell, Volga, Danube, Titian, Palawan ou Sulawesi, seguidos das funcionalidades. Assim, há uma capa para mergulho, uma para jogar, uma para “amplificar” que se deve referir a amplificação áudio talvez, e uma capa para saúde que poderá incluir sensores de rastreio de funções vitais.

É possível que que os nomes se código se refiram a futuros smartphones da Huawei, daí o comprido da lista. Ao todo, são mais de duas dezenas de nomes que não fariam muito sentido se não se referissem a diversos smartphones, caso em que este será um enorme reforço por parte da Huawei, disponibilizando uma família de capas por cada dispositivo.

Para um ecossistema deste género funcionar, as pessoas têm desde logo que sentir que compraram um smartphone completo, e tudo o resto são extras. É uma péssima ideia oferecer algo que os utilizadores pensem desde logo que deveria ter sido incluído no smartphone base. Neste capítulo, a Huawei é irrepreensível e pode ter já todas as bases certas para esta ideia avançar com sucesso.

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