É certo que os automóveis são hoje verdadeiros computadores ambulantes, e os seus sistemas electrónicos são cada vez mais completos e polivalentes. De facto, Android e iOS são já uma presença normal a bordo de muitas marcas. O que é menos usual é que duas marcas se aliem deste modo, com a NIO e a Xiaomi a juntarem-se para que a mais recente MIUI 9 seja incorporada a bordo do NIO EP9.

O NIO EP9 não é simplesmente um veículo automóvel, claro. Trata-se daquele que será o mais rápido desportivo eléctrico do mundo, com um tempo recorde de 6:45:900 no Nürburgring, e 2:40:33 no Circuit of the Americas em Austin Texas. O veículo consegue-o graças a 1MW de potência máxima, 7.1 segundos dos 0 aos 200Km/h e 313Km/h de velocidade máxima, com uma aerodinâmica avançada que inclui um spoiler traseiro posicionável e sistemas ajustáveis de controlo aerodinâmico que geram 1x o apoio aerodinâmico de um F1. Um veículo concebido para controle total, o NIO EP9 possui um motor para cada roda, e tracção às quatro rodas, mas com cada roda controlada de modo independente, o que permite ajustar a potência em cada unidade para garantir maior estabilidade e velocidade em curva.

Na Formula E, a NextEV encontra-se actualmente no 6º lugar do campeonato, mas conta com o primeiro campeão mundial da prova, Nelson Piquet Jr., pelo que é amplamente experiente em veículos de elevada performance.nio-ep9-miui9

Mas o ponto chave para a Xiaomi, que é um dos seis investidores da NIO, é a interface inteligente do NIO EP9, aparentemente capaz de reagir ao estilo de condução para alterar o modo como apresenta as informações disponíveis para o condutor. Portanto, este sistema de interface com o veículo será controlado para MIUI 9 da Xiaomi, baseada no Android Nougat.

É muito pouco provável que o NIO EP9 se torne um carro comum, já que além dos seis vendidos a investidores, somente 10 unidades adicionais deverão estar disponíveis para o público em geral, com um preço que deverá superar os mil milhões de Dólares, se considerarmos como referência os seis primeiros, vendidos por $1.2 biliões.

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