As mais diferentes marcas estão à procura do caminho para acabar com a inconveniência do notch, uma solução necessária, mas não ideal para o problema de garantir o máximo de ecrã, mas sem comprometer os sensores frontais. Se as câmaras têm sido o principal eixo de evolução para um futuro sem notch, a mais recente patente neste sentido aborda antes a possibilidade de colocar no próprio ecrã o auscultador.

“Mais recente” pode ser um exagero, já que a Huawei submeteu esta patente já em 2016, mostrando há quantos anos trabalhava numa alternativa ao notch que o iPhone X popularizou em 2017. Não é de esperar, por isso, que os desenhos da patente incluam um leitor biométrico na face traseira e um módulo vertical para câmaras, uma característica estilística que relembra o Mate 9. Um jack áudio no topo é outra característica que a Huawei não parece interessada em ter, entrado 2018.

Mas o ponto realmente importante é mesmo o recorte no ecrã com o auscultador por trás. Já câmaras frontais, nem vê-las. A maioria dos fabricantes tem optado por encostar o altifalante ao topo do dispositivo, e a abordagem aqui é diferente, com a consequência de que – dê por onde der – continuaremos a ter que omitir aquela porção do ecrã com uma banda negra quando estivermos a jogar ou ver filmes.

Não é certo que esta solução chegue a implementar-se. Entretanto, com o Honor Magic 2, a Huawei adoptou a forma slider que – para já – me parece a mais conveniente para ecrãs sem rebordos ou entalhes, se bem que não isenta de problemas, como as peças móveis e a espessura maior do smartphone. O notch parece, entretanto, definitivamente ultrapassado. Desde a sua popularização com o iPhone X que diversas marcas o têm adoptado em massa com diferentes graus de sucesso, e sem nunca se escaparem totalmente à crítica dos utilizadores que não gostam da assimetria do ecrã ou do tamanho dos entalhes.

 

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