Embora todos os portáteis possam parecer iguais aos olhos dos consumidores, os portáteis do segmento empresarial devem possuir um conjunto muito específico de características para salvaguardar os interesses de profissionais e corporações com necessidades muito próprias. Estes equipamentos devem combinar durabilidade, performance, facilidade de manutenção e segurança, para poderem ser os cavalos de tiro do trabalho pesado de qualquer goal empresarial.

O Toshiba Portégé X30-D é uma família de portáteis empresariais fabricado pela icónica Toshiba que decidiu especializar-se em equipamentos para o segmento corporate e que mobiliza, por isso, a sua ampla experiência neste sector. Uma análise preliminar mostra, desde logo, amplos argumentos para a sua inclusão no parque IT de qualquer empresa.

Ultraleve de resistência de nível militar

O Toshiba é extremamente discreto no seu cinzento ardósia e prateado, mas tem claramente o look de um equipamento feito para sofrer algum castigo. A Toshiba indica que o equipamento é feito com um chassis em liga de magnésio, o que lhe confere a leveza, e uma construção em favo de abelha deverá incrementar a resistência a embates ocasionais. Portanto, este é um equipamento pensado para ser movimentado e utilizado intensamente.

Outras soluções de resistência são menos óbvias, mas encontram-se lá na mesma. Assim, o ecrã é altamente flexível. Enquanto a flexibilidade costuma ser uma característica pouco apreciada, acaba por ser a diferença entre algo que racha ou quebra, e algo que dobra e absorve o choque. Ao mesmo tempo, enquanto os equipamentos consumer neste segmento de preço têm hoje em dia o vidro do ecrã até aos limites exteriores do portátil, o Toshiba recorre a bezels de plástico que diminuem o risco do ecrã estilhaçar.

O teclado também é particularmente compacto, com algumas teclas mais pequenas e rebordos amplos que o separam dos limites do portátil. Porquanto eu próprio preferiria um teclado maior, esta concentração das teclas ao centro permite protegê-las de modo significativo no caso de uma queda ou embate forte.

Quando juntamos tudo, o Toshiba Portégé é capaz de obter certificação de nível militar contra vibrações, choques e extremas temperaturas. É o tipo de portátil que vai andar constantemente aos solavancos no carro sem dar de si.

 

Facilidade de manutenção

Os portáteis na gama de consumo conseguem ser notoriamente difíceis de manter, já que abdicam deste ponto a favor de designs avançados, compactos e – por vezes – sistemas proprietary que são um pesadelo. O Portégé, pelo contrário, foi feito a pensar nos departamentos IT e na reparação em contrarrelógio e isso nota-se muito facilmente por quão óbvios são os parafusos em padrão cruz simples.

Qualquer departamento IT habituado a manter frotas de computadores mais ou menos heterogéneas terá à mão ferramentas sem nada de excepcional com que desmontar o Portégé e limpar-lhe o interior ou trocar-lhe um módulo RAM em dez minutos, se tanto.

 

Trackpad e AccuPoint para máxima polivalência

A maioria dos portáteis é feito para quem precisa de teclar. O Toshiba Portégé X30-D é feito para aqueles que escrevem código e fazem edição de dados, e precisam de mais polivalência. Por isso é uma surpresa encontrarmos além do Trackpad habitual um TrackPoint com teclas físicas auxiliares logo abaixo do teclado. O TrackPoint é altamente sensível a mudanças de pressão e acelera o cursor conforme a pressão exercida, oferecendo por isso mais adaptabilidade do que a velocidade constante do Trackpad.

 

Shortcuts de produtividade

Uma característica muito descurada em portáteis por vezes escolhidos por empresas pelas suas capacidades é a optimização para produtividade dos atalhos do teclado. O Toshiba Portégé está claramente pensado para quem tem que navegar por grandes fluxos de dados, incluindo programação e bases de dados, reunindo diversos atalhos que podem passar despercebidos.

Por exemplo, FN+F11 activa a sobreposição numérica com o que obtemos um keypad tradicional, enquanto FN+F10 activa a sobreposição do cursor. FN+Espaço altera a resolução do ecrã, o que pode ser útil para trabalhar com aplicações de resolução própria, enquanto FN+F1 bloqueia o computador.

Outros atalhos incluem hibernação, alteração das definições energéticas ou zoom da janela, procurando que consigamos executar um máximo de acções sem nos separarmos do teclado ou do ecrã.

Ecrã mate anti-reflexos

Os ecrãs brilhantes são geralmente tremendas opções para multimédia, mas os ecrãs foscos como os do Portégé X30-D prestam-se melhor a utilização sob a luz do sol ou as luzes dos escritórios, já que são menos ofuscados pela primeira, e menos propensos aos reflexos causados pelas segundas, portanto menos propenso ao cansaço ocular resultante destes reflexos.

O contraste do ecrã parece até agora bastante razoável, e acima de tudo será dos melhores ecrãs que já utilizamos em plena luz do dia no exterior, com todo o ecrã perfeitamente legível à média-luz sem termos de puxar pelos olhos, ou pelo brilho que poderia drenar a bateria.

 

Conectividade completa com equipamentos legacy

Mais um cuidado que deve preocupar as equipas de IT e os responsáveis pelas aquisições, a compatibilidade de qualquer equipamento com um parque informático diversificado é o tipo de precaução que impedirá qualquer um de ficar bloqueado numa sala de conferência sem modo de conectar um portátil a um projector ou outro equipamento de videoconferência e apresentação.

Isto acontece quando adquirimos um computador novo que possui poucas entradas físicas, por exemplo. O Toshiba Portégé é peculiar no sentido em que carrega via USB-C, mas mantém sempre uma porta USB-C extra disponível, além de uma porta USB-A e outra HDMI para qualquer necessidade. Um leitor de cartões microSD oferece um interface extra com mídias amovíveis, enquanto uma doca externa pode ser ligada com Thunberbolt 3 e VGA Out, de modo que nunca fiquemos bloqueados, quer tenhamos que emparelhar com um moderno projector ou um velho monitor.

 

Biometria e segurança avançadas

Como é expectável nos computadores empresariais, o Portégé oferece diversas opções de biometria para autenticação e bloqueio do computador. Um leitor de impressões digitais está integrado de modo pouco usual no Trackpad, enquanto uma câmara de infravermelhos permite a autenticação por leitura da íris. Estas são as opções mais usuais, mas de particular interesse para o segmento corporate é a segurança por Trusted Platform Module e leitor de SmartCard para um máximo de segurança na autenticação, por exemplo via cartão do cidadão.

Para clientes financeiros ou médicos que incluam no portátil informação altamente sensível cujo acesso seja absolutamente restrito, o SmartCard é fundamental, quando integrado com software de leitura e codificação de credenciais, permitindo não só autenticar um utilizador, como bloquear um equipamento, mal o cartão seja desbloqueado.

 

Capacidade de processamento

O Portégé X30-D que temos a testes chega equipado com 8GB de RAM e um Intel Core i5-7200U de 7ª geração. Os Intel U são pensados para utilização sustentada com optimização do consumo energético em sistemas ultraportáteis silenciosos e ultraleves, precisamente o caso do Portégé, com os seus 1,05Kg.

Dependendo das necessidades de cada um, a RAM pode ir até aos 32GB, e temos à nossa escolha processadores Intel Core i3 ou i7. Em conjunto com uma bateria cuja autonomia pode ultrapassar as 14 horas, o Toshiba Portégé X30-D oferece capacidade de processamento suficiente para as maiores necessidades de qualquer segmento empresarial.

Em suma, a família Toshiba Portégé X30-D oferece diversos pontos de interesse para frotas empresariais. Fiquem atentos às nossas páginas para o ensaio onde descobriremos mais sobre este equipamento.

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