A procura por soluções de armazenamento de energia cresceu para uma grande escala em busca de prevenção da energia desperdiçada. A empresa-mãe da Google Alphabet possui um protótipo de sistema que pretende expandir nos próximos anos, para fornecer um método sustentável e económico de armazenamento de energia.

O projecto Malta é uma ideia de uma divisão do Alphabet, que também é o mesmo laboratório de pesquisa que inicialmente se dedicou a veículos autónomos. O Malta baseia-se numa simples propriedade da termodinâmica. Quando o ar quente e frio se encontram, uma corrente de convecção é formada devido à diferença de densidades entre o ar quente e frio.

Ao armazenar grandes quantidades de substâncias quentes e frias em recipientes de armazenamento, o ar aquecido e arrefecido pode ser libertado para colocar uma turbina a funcionar. Neste caso, os investigadores do Alphabet estão a usar sal para armazenar calor e anticongelante para actuar como um grande frigorífico.

A energia só pode ser armazenada enquanto houver uma diferença de temperatura entre os dois recipientes de armazenamento. Isso significa que a energia só pode ser armazenada durante algumas horas, a menos que seja usado um forte isolamento, o que pode prolongar o tempo de armazenamento para alguns dias.

O Alphabet recusou partilhar o quanto um sistema totalmente instalado pode custar, mas pode ser “várias vezes mais barato do que as baterias de íon de lítio e outras tecnologias existentes de armazenamento em escala”, de acordo com Raj Apte, engenheiro-chefe do projecto.

É possível que o projecto Malta nunca veja nenhuma aplicação comercial, mas é muito mais promissor do que os muitos esforços de pesquisa para desenvolver baterias de maior capacidade.

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