Ainda não têm todos os Nokia de que necessitam? Parece que não é, depois de um excelente ano de regresso, a Nokia prepara-se para começar os grandes lançamentos já em Janeiro com o muito aguardado Nokia 9, mas também com uma surpresa: o Nokia 8 (2018).

Uma segunda geração do Nokia 8 tão cedo é uma completa surpresa. O Nokia 8 foi lançado em Setembro passado com especificações de topo e design muito bem conseguido, mas não seguiu as principais tendências de design do final do ano, mantendo-se sem ecrã 18:9 ou bezel-less. Com um lançamento da segunda geração tão cedo em 2018, a HMD parece querer corrigir estas omissões para dar ao seu equipamento de topo uma maior vantagem concorrencial contra a próxima geração de equipamentos da Huawei, LG ou Samsung.

Ambos os dispositivos chegariam assim a 19 de Janeiro, curiosamente fora do MWC, com ecrãs bezel-less e 18:9, muito provavelmente com resolução QHD+, e a oficialização tão prematura significará que os dispositivos lançarão com o Snapdragon 835. A HMD Global apostará assim na chegada rápida ao mercado por comparação aos concorrentes com o futuro Snapdragon 845 que não deverão sair para venda antes do segundo trimestre, caso não se atrasem por a Samsung ficar com as primeiras séries do futuro processador.

Outras características possíveis para o Nokia 9 incluem 6GB de RAM, câmaras duplas e protecção IP67.Finalmente, os mais recentes rumores apontam para a possibilidade do Nokia 8 (2018) deixar de contar com o jack áudio.

Algumas coisas apaixonantes no Nokia 8 (e outras que nem tanto)

Onde o Nokia 8 necessita de melhorar

O jack áudio não é simplesmente um desses pontos. Se leram o nosso primeiro contacto com o Nokia 8 saberão que me deixei impressionar muito facilmente pelo Nokia 8 e vamos perceber uma coisa: este smartphone é um colosso.

A sua performance global tem sido simplesmente impressionante e a HMD Global tem mantido a promessa de o actualizar frequentemente. Na verdade, durante a semana passada, as unidades em Portugal começaram a receber o Android Oreo, tornando o Nokia 8 um dos primeiros smartphones a chegar a este sistema operativo.

Mas, a dar-se esta substituição prematura, a HMD reconhecerá obviamente que existem lacunas neste dispositivo extremamente interessante, mas sem traços obviamente distintos. Após diversos meses a testar este equipamento como smartphone de uso diário, espero que a Nokia preste mais atenção ao design que precisa ser mais distinto e ao áudio. Um equipamento deste gabarito precisa ter melhor áudio de saída, e no altifalante que será obrigatoriamente estéreo. Digo obrigatoriamente sem grande convicção, olhando para a quantidade de smartphones caros que possuem áudio meramente mono.

E vocês, em que gostariam de ver o Nokia 8 melhorado?

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