Um dos pontos mais interessantes (e polémicos) nos recentes Samsung Galaxy S20, S20+ e S20 Ultra é a presença de ecrãs AMOLED com taxa de atualização de 120Hz. A polémica surgiu porque a marca não disponibiliza esta taxa de atualização elevada quando o ecrã se encontra na resolução máxima WQHD+, por preocupações de performance e autonomia. A marca parece preparada para voltar atrás nesta decisão, a par com um conjunto de melhorias a nível de software para garantir que os seus smartphones funcionam corretamente com esta taxa de atualização.

As mais recentes indicações apontam para que a marca permita aos utilizadores ativar a taxa de atualização mais elevada, mesmo na resolução máxima. Por mais que os utilizadores reclamem esta opção, tecnicamente não é coisa mais simples do mundo e a Google mostrou muito bem como uma elevada taxa de atualização pode ser problemática.

Com muitos equipamentos no mercado ainda nos 60Hz e alguns nos 90Hz, os 120Hz dos Galaxy S20 são inovadores, mas possuem os seus próprios problemas, como o sobreaquecimento do terminal, um ponto que a Samsung espera melhorar com otimizações do software para correr melhor em 120Hz. A marca poderá estar a considerar igualmente um modo de 120Hz constante, ou uma implementação automatizada que permite ao ecrã passar de 120Hz a 60Hz e vice-versa, dependendo de diversos fatores.

A mais elevada taxa de atualização do ecrã, particularmente quando falamos do salto dos 60Hz para os 120Hz, significa uma experiência de utilização mais fluída, sem “saltos” visíveis no scroll e animações. Se poderá passar despercebida uma diferença entre 60Hz e 90Hz, mesmo os utilizadores menos atentos conseguirão perceber bem quando o seu ecrã esteja a 120Hz ou 60Hz.

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