A Sony é-nos mais conhecida pelos electrodomésticos caseiros, mas este conglomerado gigantesco é quase indecifrável e, no meio das suas dezenas de empresas, pelo menos em um momento da sua longa história, a Sony até químicos para a agricultura fabricou. Ecossistema não é Apple, ecossistema é poderem ter um Xperia no bolso, uma tv Sony no quarto, uma câmara no campo de cebolas e um pack de software capaz de gerir toda a plantação. Sim, a Sony tem uma solução de gestão agricultural.

Mas toda esta desagregação criou para a Sony um gigantesco problema que já toda a gente parecia conhecer: as suas diversas empresas competiam entre si, e nenhuma clivagem foi tão clara entre a divisão de sensores fotográficos e a Mobile. Insistentemente, a Sony equipou com os seus sensores os melhores smartphones do mundo, conquistando títulos de melhor smartphone fotográfico ano após ano, com os iPhone, os Google Pixel, os Samsung e Huawei, enquanto os seus próprios Xperia eram deixados para trás.

Se não podem cooperar com as restantes empresas do vosso grupo, então todo o grupo pode sofrer. E se as divisões de áudio e televisão continuam lucrativas, a divisão Mobile acumula prejuízos. A Sony anunciou por isso a sua melhor decisão em anos, incorporando a Sony Mobile às divisões de televisão, áudio e soluções de imagem.

Isto permitirá estreitar os laços de colaboração e escorar os resultados financeiros da Sony Mobile, que terá ao seu dispor os recursos mais vastos desta nova divisão mais abrangente. É a maneira correta de lidar com concorrentes Chinesas carregadas de dinheiro, ao contrário da alternativa que seria desmantelar a Sony Mobile e vendê-la.

Dentro da Electronics Products and Solutions, a ex divisão Mobile continuará a ter um report de resultados independente e a Sony espera lucro em 2021. O que terão na manga?

O Sony Xperia 1 é oficial, e será preciso sermos ingratos para lhe encontrarmos defeitos

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