No que pode ser um passo capaz de mudar a indústria, a CSOT, subsidiária da TCL também conhecida por Huaxing Optoelectronics, anunciou a entrada em produção de série de uma nova tecnologia que permite a alternância dinâmica entre taxas de atualização de 30, 60 ou 120Hz.

A maior parte dos ecrãs de smartphones utilizam uma taxa de atualização de 60Hz, com alguns a apostarem em 90Hz e menos a chegarem aos 120Hz. Depois temos o Nubia Play 5G cujo ecrã atinge uns obscenos 140Hz de taxa de atualização.

E quanto maior esta taxa de atualização, mais fluídos são os movimentos das animações no ecrã, razão pela qual os utilizadores cada vez mais pedem estas taxas de atualização elevadas. Há obviamente um peso a nível da autonomia, com os 120Hz a poderem roubar um valor variável à autonomia da bateria.

Ora a CSOT começou agora a colocar nas mãos dos clientes finais um painel que pode dar a cada utilizador o melhor de dois mundos. Ou três.

Portanto, com uma taxa de atualização de 60Hz, o novo ecrã poderá baixar para os 30Hz no caso de imagens estáticas ou leitura de ebooks, o que permitirá uma poupança de 18% na energia gasta pelo ecrã. Já no caso de jogos o painel poderá apelar a 120Hz de atualização e 240Hz de leitura de toques para uma experiência muito melhorada. A alteração dinâmica significa obviamente que o utilizador não terá de se preocupar em alterar manualmente a taxa de atualização.

Os dados deste painel são interessantes porque não estamos perante um ecrã que faça grandes concessões para chegar a esta taxa variável de atualização. Com 6.53 polegadas e resolução FHD, 84% do espaço de cor NTSC e 500 nits de brilho máximo, parece um painel muito razoável para uma gama média premium, que ainda tem rebordos muito mínimos a toda a volta.

Não é claro quando veremos estes painéis no mercado, mas venham depressa, potencialmente num smartphone da TCL que tem feito um bom trabalho a aumentar o seu portefólio.

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