O Samsung Galaxy S9 ainda é um smartphone fresco e um dos grandes smartphones do ano, mas algumas indicações sugerem que a Samsung estará a padecer de vendas abaixo das expectativas. Outras pistas sugerem, portanto, que a Samsung estará a esforçar-se ainda mais para tornar o Samsung Galaxy S10 um equipamento ainda mais avançado por comparação. A leitura de impressões digitais sob o ecrã e a aposta em novos materiais fazem parte das linhas de investigação actuais.
Materiais novos e mais duráveis
Se os utilizadores recebem muitas vezes equipamentos mobile de treta é por sua culpa própria, ao serem incapazes de distinguir o importante do acessório. O Samsung Galaxy S9 é dos melhores equipamentos da actualidade, embora pareça não ter nenhum daqueles milagres tecnológicos como o famigerado notch, ou o leitor biométrico sob o ecrã, mas ninguém o supera em áudio, e é questionável que o superem a legião de smartphones com câmara dupla mais questionável.
Isto não é dizer que o Galaxy S9 seja perfeito, e está longe disso. A sua construção de moldura de metal com painéis em vidro é propensa a arranhões e os melhores esforços da Corning não o tornam imune a danos severos na sequência de quedas.
Com os smartphones a tornarem-se cada vez mais caros, os utilizadores têm cada vez mais preocupações com a durabilidade dos seus dispositivos, o que vai em contra-corrente com a actual aposta no vidro como material de construção. A Samsung estará por isso a apostar em novos materiais para tornarem o S10 mais resistente e durável, embora a natureza destes materiais não seja especificada.
O já consagrado leakster Ice Universe indicia no entanto que o Galaxy S10 utilizará uma resolução superior a QHD com um novo painel de 600PPI por comparação aos 557PPI do Galaxy S9.
A par com a maior resolução, a Samsung apostará no suposto Exynos 9820 que deverá ser fabricado em litografia de 7nm e apostar pela primeira vez numa GPU desenvolvida pela própria Samsung para dar conta do recado do ecrã com maior resolução.
Leitor biométrico sob o ecrã, finalmente
Depressa e bem, não há quem. Embora algumas marcas Chinesas como a Vivo e a Huawei já tenham implementado leitores biométricos sob o ecrã, com a Vivo a ser a definitiva pioneira, a crua verdade é que a tecnologia ainda é embrionária. O método actual consiste essencialmente num sensor fotográfico colocado atrás do painel OLED e que tira uma fotografia da impressão digital, mas o sistema é mais lento que um leitor convencional e talvez a razão pela qual outras marcas hesitam em seguir a moda. A própria Huawei não dispensou um segundo leitor biométrico no Huawei Mate RS.
A Samsung estará a ir por outro caminho, procurando criar um sistema ultrassónico capaz de maior detalhe, maior velocidade e exactidão. O sistema, no entanto, parece continuar a criar problemas de produção, pelo que depois de ser um rumor no Galaxy S9 e estar ainda excluído do Note 9, poderá ser lançado finalmente em Janeiro com o Samsung Galaxy S10.
Esta assumpção está em linha com o que tem sido a postura algo conservadora da Samsung, que prefere apostar em tecnologias consumadas, em vez de atirar para invenções longe do ponto óptimo.