Com o seu recente lançamento, o Motorola RAZR 2019 recolheu o entusiasmo de utilizadores e imprensa da especialidade, quanto ao seu design e abordagem retro aos smartphones foldable. As suas especificações, no entanto, não entusiasmaram tanto. Para a segunda geração do RAZR dobrável, a Motorola planeia algo mais vanguardista e, portanto, mais consistente com as principais tendências tecnológicas do momento.
A patente revelada agora pelo LetsGoDigital mostra que, para o RAZR 2, a Motorola tem planeado um sistema de controlo baseado em pontos de toque ao longo das laterais. Dois encontram-se acima da dobra, e dois abaixo, servindo de botões virtuais, quer o dispositivo se encontre aberto ou fechado, e podem ser utilizados de 20 formas diferentes, possuindo 20 funções conforme os toques efetuados.
Destas funções, somente 7 estão disponíveis quando o equipamento está fechado, e as restantes 13 estão restritas a uma utilização quando o ecrã esteja estendido.
Segundo a patente, o smartphone perceberá a proximidade dos sensores de toque, permitindo combinações de um ou dois botões para novas funcionalidades quando este esteja fechado, momento em que os sensores acima e abaixo da dobradiça se encontrarão alinhados.
Apesar deste ponto não ter sido endereçado na patente, parece que a Motorola pretende que o futuro Motorola RAZR 2 seja equipado com um leitor biométrico no próprio ecrã. Na versão atual, este sensor encontra-se no “queixo” saliente que é um dos seus mais distintivos aspetos.
No restante, parece que a Motorola continuará a apostar num smartphone com o rácio de aspeto do atual RAZR, o que é o mesmo que dizer que teremos um equipamento alongado, com um ecrã com proporções acima de 21:9. A segunda geração do RAZR parece, neste momento, inevitável. Os smartphones foldable são um futuro a levar em consideração e, fazendo parte da corrida inicial, a Motorola não quererá deixar de competir neste campeonato.
O Motorola RAZR 2019 é o regresso de uma lenda, mas pode justificar o seu preço?
