A Huawei lutou muito pelo dia em que colocaria no mercado um sistema operativo próprio para substituir o Android no qual estava limitada à versão AOSP e esse dia chegou hoje. A marca Chinesa não só lançou oficialmente o seu HarmonyOS, como oficializou os primeiros tablets com este sistema operativo: os MatePad 11, MatePad Pro 12.6 e 10.8.

MatePad Pro: topos de gama com Kirin e Snapdragon

Sim, apesar da Huawei continuar seriamente prejudicada pelas sanções Americanas, a marca conseguiu equipar o MatePad Pro 10.8 com um potente Snapdragon 870 com 5G, enquanto a versão maior leva o confiável Kirin 9000E, em qualquer um dos casos com 8GBde RAM e um máximo de 256GB de armazenamento interno expansível.

No caso do maior MatePad, o ecrã de 12.6 polegadas é um OLED com resolução de 2560×1600 pixéis e uma taxa de atualização de 60Hz. Será muito interessante para produtividade, podendo emparelhar-se a um teclado e rato para modo desktop.

Já o “pequeno” MatePad Pro 10.8 mobiliza um IPS de 2560 x 1600 com taxa de atualização de 120Hz e, em conjunto com o Snapdragon, este parece ser um tablet interessante para gaming e multimédia.

Em qualquer um dos casos, a Huawei – bem conhecida pelo posicionamento peculiar das suas câmaras – colocou a câmara selfie na lateral, portanto no topo quando usamos os tablets na horizontal ou como laptop, o que parece muito intuitivo. Ambos os ecrãs cobrem também 100% do espaço de cor DCI-P3.

Falando nas câmaras, ambos têm três na face traseira. Ao todo, o MatePad Pro 12.6 tem uma câmara frontal de 8MP, uma principal de 13MP, uma ultragrande angular de 8MP e um sensor 3D. A versão de 10.8 polegadas, entretanto, fica apenas com a câmara traseira de 13MP e a frontal de 8MP.

Ao todo, estes tablets têm 8 altifalantes Harman/Kardon e quatro microfones de grande profundidade, capazes de detetar voz a 5m de distância.

Em termos de bateria, o Huawei MatePad Pro 12.6 tem uma importante bateria de 10000mAh com carregamento de 40W ou 27W wireless e 10W de carregamento inverso, para uma autonomia de 14 horas. A versão de 10.8 polegadas leva uma bateria de 7250mAh para uma autonomia de 11 horas, com carregamento de 22.5W, carregamento wireless de 27W e 10W de carregamento inverso.

Huawei MatePad 11

O Huawei MatePad 11 chega também com HarmonyOS e aposta no Snapdragon 865, um chip que já tem um ano em cima, mas que se mantém muito potente.

O processador é acompanhado de 6GB de RAM e 128GB de armazenamento interno, enquanto a bateria oferece 7250mAh com carregamento rápido de 22.5W.

O ecrã é, novamente, um painel LCD com 2560 x 1600 pixéis de resolução e taxa de atualização de 120Hz.

O MatePad 11 tem câmaras múltiplas na face traseira e uma câmara frontal no rebordo lateral, além de um leitor biométrico na lateral, mas a Huawei não revelou para já todas as especificações deste dispositivo que chega à Europa em Agosto.

M Pencil e Software

Central aos novos MatePad é a presença do HarmonyOS que não difere muito das atuais versões EMUI do ponto de vista gráfico. Por trás, o software tem potencial com funcionalidades muito importantes para oferecerem aos MatePad uma experiência laptop, graças a suporte para rato externo e colaboração multi-ecrã.

A Huawei inclui o seu fantástico modo de espelhamento que permite emparelhar um smartphone e espelhar o ecrã, copiando ficheiros entre dispositivos com drag and drop. Agora também poderão fazer o mesmo com portáteis da marca para terem um ecrã secundário ou uma ferramenta de desenho diretamente para o Photoshop. Muito, muito interessante.

E isto será possível com o novo M Pencil também anunciado hoje.

No global, a Huawei revela três excelentes tablets, com o MatePad Pro a fazer frente a equipamentos icónicos como os Galaxy Tab S ou iPad. São equipamentos potentes, elegantes, e repletos de especificações que mostram bem o know-how da Huawei, apesar das adversidades.

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