Era até agora uma miragem, mas a IBM anunciou ter conseguido criar um processo de fabrico de transístores em conjunto com a Global Foundries e a Samsung, que permitirá o fabrico de chips em 5nm e autorizando a inclusão de 30 biliões de transístores.

Face aos 20 biliões de transístores possíveis hoje em dia e numa superfície maior, os futuros chips de 5nm terão uma capacidade de processamento vastamente superior, num consumo energético muito inferior. Quantificando, face aos chips actuais de 10nm, os futuros chips poderão ser 40% mais potentes com menos 75% de consumo energético.

Obviamente que só em 2018 teremos chips de 7nm, se tudo correr bem, e será sem dúvida uma chegada que revolucionará o mundo dos smartphones. Mas os 5nm serão ainda mais cruciais, até porque até agora a sua existência era apenas uma possibilidade teórica.

A IBM, Global Foundries e Samsung recorreram a litografia por ultravioleta extrema, permitindo ajustes mais finos numa estrutura de nanofolhas, que poderão substituir a atual estrutura FinFET que é a base dos actuais chips.

Para já, a comercialização ainda não está enquadrada em prazos, já que a IBM está ainda no início da demonstração da possibilidade. O passo dado é, no entanto, enorme, e pode abrir caminho para chips de 5nm até 2020.

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