Os Honor Magic3 anunciados hoje são equipamentos incrivelmente sólidos, nos quais conseguimos ver a linhagem da Honor e o seu condão para criar excelentes smartphones, mas o terceiro Magic de hoje é o Magic3 Pro+, um passo à frente sobre o Magic3, com um fenomenal departamento fotográfico.

No seu cerne, o Magic3 Pro+ partilha a maioria das características com o Magic3 Pro, tendo o mesmo processador Snapdragon 888+ e o mesmo ecrã de 6.67″, também a mesma bateria de 4600mAh com carregamento com fios de 60W e sem fios de 50W. O que muda, no entanto, é significativo.

Desde logo, temos um design in your face, com linhas agressivas ao longo do smartphone que se desviam em torno do novo módulo fotográfico hexagonal, como se todo o poder deste dobrasse o tempo e o espaço com a sua força gravítica. E, quanto a smartphones, certamente dobra. Já vimos smartphones com departamentos fotográficos incríveis, como o ZTE Axon 30 Ultra 5G com não uma, mas três câmaras de 64MP. Não há nada dessa coisa de uma câmara mega potente, acompanhada de duas medianas. Não: o Axon entra com tudo á frente e poderíamos pensar que não veríamos nada tão globalmente “potente”.

Digamos olá então ao Honor Magic3 Pro+. Sai desde logo o IMX766 de 50MP do Pro, e entra um novo IMX700 Sony de 50MP mais moderno e pixéis maiores. Sai depois a câmara ultragrande angular de 13MP, substituída por um primeiro sensor de 64MP. A bordo mantêm-se as outras duas câmaras de 64MP, uma zoom periscópica com 3.5x de zoom ótico e outra monocromática que deverá ser absolutamente apaixonante para fotografia de rua e dramática. Por uns tempos, parece que as câmaras monocromáticas tinham saído de cena, mas qualquer filtro monocromático é mais exato, mais nítido e detalhado que um sobre o qual colocamos um filtro BAYER com necessidade de interpolar detalhes.

Finalmente temos o mesmo sensor 8×8 dTOF que pretende obter detalhes de profundidade para retratos com maior separação do fundo.

Três câmaras de 64MP era bom? Subam a parada com o Magic3 Pro+, e o difícil é perceber como consegue a Honor colocar tantos sensores de qualidade num smartphone destas dimensões. Vão pagar a sério este equipamento de privilégios, com um preço de €1499, mas não é nada de exagerado para um terminal com capacidades fotográficas únicas e – pelo menos no papel – inigualadas em termos de hardware neste momento.

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