Já o disse e volto a dizer: o lançamento no espaço Europeu do Vivo X 80 Pro é um exercício de coragem da Vivo, uma marca com um grande nome fora deste continente, e que acaba de cá chegar, pelo que poderia ter jogado pelo seguro, reforçando apenas o seu portefólio intermédio com que já tem um pé bem firma nas operadoras nacionais. Mas, assim como me chegou às mãos, o Vivo X80 Pro é uma marca a não ter medo de mostrar aquilo de que é capaz de fazer, colocando no mercado um smartphone que quer colocar as especificações antes do branding, oferecendo tudo o que um topo de gama tem de oferecer e ainda mais.
O Vivo X80 Pro é, a toda a volta, um produto muito bem rematado, que presta grande atenção aos detalhes que por vezes passam ao lado nas marcas à procura de oferecer um preço muito competitivo. Mas, por mais bem rematado que seja o Vivo X80 Pro, é preciso mesmo destacar a enorme qualidade fotográfica que oferece, por comparação a uma concorrência extremamente cerrada que torna qualquer diferenciação muito difícil. Talvez por isso, por mais que tentemos andar à volta de todas as virtudes do Vivo, o predominante de qualquer ensaio tem mesmo de ser a fotografia. Portanto, não é apenas um telemóvel com especificações bonitas. O seu funcionamento também o é.
O que é ou não quente no Vivo X80 Pro?
Características principais
- Processador e memória: Qualcomm Snapdragon 8 Gen 1, 12GB de RAM LPDDR5 e 256GB de armazenamento UFS 3.1
- Display: LTPO3 AMOLED QHD+ (1440×3200), 6.78″, 120Hz, altifalantes estéreo;
- Fotografia: 50MP, Ultragrande angular de 48MP, câmara zoom 2X 12MP, 5x de 8MP, câmara frontal de 32MP
- Conectividade: LTE, 5G, Wi-Fi 6, Bluetooth 5.2, emissor IR
- Bateria: 4700mAh com carregamento com fios de 80W, sem fios de 50W
- Dimensões: 164.6 x 75.3 x 9.1 mm, 215g
Quente: design
Se o design e a qualidade de construção são elementos que separam um topo de gama de um smartphone normal, então o Vivo X80 Pro é claramente um equipamento acima da média.
O desenho é confiante, com o enorme módulo fotográfico que nos diz desde logo qual é o principal ponto de distinção deste smartphone: as suas quatro câmaras Zeiss, dispostas três dentro do grande círculo, e a quarta, periscópica, colocada logo no exterior do seu perímetro.
O painel traseiro é curvo, numa réplica da curvatura do ecrã, e fabricado de um vidro aveludado e cintilante que, segundo a Vivo, invoca o céu estrelado. Nada mau do ponto de vista metafórico, do ponto de vista prático é extremamente agradável ao toque e pouco propenso a dedadas, acrescentando esta vantagem à sensação muito agradável ao tato.
Nos pequenos detalhes é que está o importante e o Vivo X80 Pro não deixa de fora a certificação IP68, e mesmo a capa protetora, com pele sintética, oferece algo mais de estilo adicional.
Muito quente: multimédia bestial
O Vivo X80 Pro emparelha o Snapdragon 8 Gen 1 com altifalantes estéreo e um ecrã generoso de alta resolução, convidando-nos a tirar o máximo dos nossos serviços de streaming e jogos de gráficos exuberantes.
Porquanto preferisse um sistema estéreo puro, o Vivo oferece um sistema híbrido muito competente. Por híbrido quero dizer que utiliza um altifalante propriamente dito na base, enquanto que o segundo altifalante é efetivamente o auscultador. Poucas alternativas utilizam dois altifalantes dedicados, o que tem potencial para um som muito mais capaz, mas o Vivo sai-se bem com som denso e detalhado, que se altera conforme a orientação do telemóvel para garantir que cada altifalante recebe em cada momento o canal certo.
Para utilização dos auriculares, a Vivo lança mão de armas potentes, como o software de calibração do som ao nosso ouvido, garantindo que tiramos o máximo de proveito da música com a afinação mais adequada à nossa audição. O resultado é muito acima do que a generalidade dos smartphones oferece neste capítulo, notando-se bem a diferença com um bom par de auriculares.
Entretanto, o ecrã é um belíssimo AMOLED de 6.78″ com resolução QHD 1440×3200. Há outros excelentes ecrãs no mercado neste momento, mas não creio que haja olho capaz de detetar um melhor do que este.
Estamos a falar de um painel LTPO de última geração que oferece uma taxa de atualização dinâmica máxima de 120Hz até um mínimo de 1Hz, e a alteração é usualmente muito rápida, reduzindo-se ao seu mínimo quando deixamos de fazer scroll numa app, e saltando rapidamente para o máximo quando retomamos a navegação. A taxa de atualização de 60Hz parece ainda assim ser a “preferida”, já que no geral é a que encontramos em redes sociais e nos browsers, o que sempre ajuda a manter a bateria sob controlo. Já nos jogos, e muito curiosamente, os 60Hz são a regra.
Entre os seus outros predicados, este ecrã é capaz de uma luminosidade média de 1000, com 1500 nits em zonas locais para aumentar o contraste. É fundamental para a sua representação exuberante de contrastes e cores, ponto onde é preciso dizer que este ecrã é lindo, facilmente ao nível dos melhores Galaxy no mercado.
Existem, claro, diversos modos de ajuste de cor, com o modo padrão a oferecer uma boa representação de cor e contraste, enquanto o modo profissional é vocacionado para ser o mais exato possível com conteúdos sRGB. Finalmente, o modo brilhante é pensado para quem gosta de saturação e contrastes impactantes, não tanto exatidão. Os ajustes manuais podem ser usados para uma postura de cor mais afim dos nossos gostos pessoais.
Muito quente: desempenho e aposta no gaming
Poderia ser um trocadilho com a reconhecida tendência do Snapdragon 8 Gen 1 aquecer, mas desta vez não é.
Não há aqui qualquer surpresa, o Snadpragon 8 Gen 1 corre que é uma maravilha e oferece desempenho estelar em qualquer tarefa. Os benchmarks mostram isso, embora uma comparação com concorrentes diretos nos diga que o Vivo não está a bater recordes para este processador. A marca pode estar a oferecer aqui uma performance bem ajustada para não comprometer autonomia ou estabilidade, já que o Snapdragon 8 Gen 1 tem conhecida apetência para sobreaquecer e tal é também verdade no Vivo X80 Pro, que consegue ficar bem quente, mas não de forma desconfortável.
Em nada fica o desempenho comprometido, isso é mais do que certo, e Lost Light, PUBG ou GRID: Autosport correm de forma sublime com gráficos no máximo.
Especificamente para os jogos, o Vivo X80 Pro mobiliza algumas ferramentas particularmente potentes com um modo para desportos eletrónicos que por um lado faz coisas tão banais quanto bloquear o brilho e minorar perturbações, e por outro ajusta a carga da CPU e da GPU conforme as necessidades dos jogos e a temperatura.
As ferramentas incluem também mapeamento de tom local para ajustar o contraste em pontos específicos, ajuste de nitidez e proteção da cor em zonas que onde os nossos olhos utilizam memória visual. Finalmente, a reprodução automática offline é uma ferramenta muito poderosa, que permite manter o jogo a correr, mesmo quando o ecrã está desligado, impedindo que uma chamada de emergência o bloqueie ou que seja preciso consumir bateria em jogos com tarefas programadas e autónomas.
Absolutamente Escaldante: fotografia
Quão boa é uma fotografia é uma apreciação que inclui sempre subjetividade e, também em boa medida, uma circunstancialidade temporal que altera o que em dado momento é esteticamente tido como melhor do ponto de vista fotográfico. A ascensão das redes sociais significou para muitos a adoção de uma estética com cores muito mais saturadas e nitidez por vezes exagerada, criando uma certa divergência entre a qualidade fotográfica vista como uma mensuração de variáveis quantitativas (resolução de detalhe, aberrações cromáticas) ou como uma aferição da estética “instagramável”. Poucos smartphones conseguem caminhar os dois caminhos com elegância e o Vivo X80 Pro é decididamente um deles.
Ao nível fotográfico, o Vivo X80 Pro é um smartphone decididamente para os entusiastas da fotografia. Começa tudo muito antes da fotografia propriamente dita, com o software a bordo que nos coloca à frente um sem-número de opções de captura e ajustes que incrementam toda a experiência. Em particular, admiro o trabalho que a Zeiss fez em conjunto com a Vivo, oferecendo uma abordagem mais purista à captura fotográfica, por comparação ao modo de captura padrão do Vivo. Quando o modo Zeiss Natural Color é ativado, conseguimos ver palpavelmente uma alteração na filosofia de cor, com os tons mais naturais e neutros por comparação ao modo normal que tem uma mão mais pesada na saturação, mais adequada, muito obviamente, às redes sociais do momento.
Um gráfico ajuda-nos inclusivamente a perceber o quanto o modo Zeiss está a ajustar a saturação. Esta é talvez a parte mais visível da filosofia de imagem da Zeiss, mas não a única, e oferece diferenças tão claras em relação ao modo automático normal que quase valeria a pena fazer uma análise diferente para cada modo de disparo. Certo é que os adeptos da imagem pura e mais orgânica apreciarão amplamente o modo Zeiss Natural Color, por comparação a uma imagem computacional mais tratada, sem que isto comprometa em algum momento o apelo da imagem.
Há, depois, inúmeras funções de captura que pensaríamos encontrar apenas numa câmara fotográfica tradicional, como o bracketing, que captura 3 imagens, cada uma com uma compensação de exposição diferente, com este parâmetro a ser perfeitamente ajustável quanto ao seu intervalo. É um velho mecanismo da fotografia digital para encontrar por um lado a exposição correta e, para na pós-produção, se combinarem os melhores pontos da imagem. Outros detalhes interessantes incluem o histograma que nos mostra de forma muito clara quais partes de uma imagem podem ficar totalmente queimadas por exposição excessiva, ou sem detalhe, por serem demasiado escuras.
De facto, querendo ser absolutamente picuinhas para não considerar a app perfeita ao nível das funcionalidades incluídas, ficou de fora apenas a aplicação de padrão zebra sobre as zonas queimadas ou pico de foco para auxiliar o foco manual. E atenção: muito honestamente, até podem lá estar, mas é quase impossível encontrar todas as funcionalidades desta app em um mês. Simplesmente é.
Ponto que não posso esquecer é a estabilização de imagem com mecanismo gimbal. No seu expoente máximo, que se ativa com a opção de manter o horizonte nivelado, o telemóvel mantém a imagem centrada, mesmo que o rodem 360º, não transparecendo esse movimento no vídeo final.
Todas estas considerações feitas, e a qualidade de imagem? O Vivo X80 Pro tem um setup fotográfico muito polivalente, com a câmara principal, uma ultragrande angular e duas zoom, para um dos melhores setups do mercado quanto ao que nos permite fazer em termos de escolher a lente certa para cada fotografia.
Ao pixel, as imagens oferecem tons muito naturais, com um delicioso captar de detalhe em estruturas complexas como relvados e folhagem, não exibindo fringing particularmente notável, e mantendo os halos muito bem sob controlo nas zonas de alto contraste. A gama dinâmica é excelente, com as zonas queimadas a serem realmente mínimas.
A resolução de detalhe e representação de cor é dos melhores elementos que podemos encontrar aqui, e os amantes do exame ao pixel vão gostar do que virem. É também importante dizer que tanto a Vivo, quanto a ZEISS, mencionaram amplamente o revestimento das lentes para minimizar reflexos que, por um lado, criam flares na imagem, por outro significam que há menos luz a entrar no sensor, degradando o desempenho com pouca luz. Não é fácil confirmar este pressuposto, até porque os flares podem ser uma afirmação artística em si mesmos, mas ao fotografar contra a luz, artificial ou natural, de facto a tendência para a criação de flares que omitem detalhes da imagem foi mínima.
Com a diminuição da luz, o Vivo X80 Pro mostra-se um verdadeiro adepto das fotografias em condições de baixa luminosidade. As imagens interiores e noturnas são bem expostas, com detalhe ainda apreciável, mesmo em condições adversas. A estabilização é impressionante e não é difícil obter uma fotografia do céu noturno, com uma exposição de alguns segundos, sem tripé. Enquanto já passei por algumas estabilizações bem interessantes, o X80 Pro é o que me transmite mais segurança em longas exposições de ocasião.
Por outro lado, as fotografias de interior são bem iluminadas e detalhadas, oferecendo riqueza de cor por comparação ao que costuma ser a norma, mesmo entre algumas das melhores câmaras do mercado.
O facto de contarmos com uma câmara de 12MP com distância focal de 50mm (efetivamente 2X zoom) e ainda outra de 8MP para zoom 5x significa que quem gosta de uma visão bem aproximada ao alvo pode bem ter nas mãos um telemóvel líder de mercado. Por comparação ao zoom híbrido ou digital puro, estas duas câmaras mostram francas vantagens em termos de recorte e captação de detalhe, principalmente em cenários compactos com relva ou folhagem.
Mesmo em cenários extremos, com zoom 10X, o Vivo mostra-se melhor do que qualquer outro equipamento sem zoom óptico dedicado, oferecendo uma polivalência soberba. Duas câmaras zoom podem ainda assim parecer overkill, no entanto temos de pensar que aqui temos a Zeiss a bordo, e por isso uma câmara de 50mm de distância focal é praticamente obrigatória. A este título, é soberbo o que a Vivo consegue fazer com o recorte extremamente exato dos rostos em primeiro plano, e com a ferramenta que permite na pós-produção ajustar a profundidade de campo e abertura do diafragma.
Regressando por momentos à excelente capacidade de zoom, a possibilidade de usarmos um zoom 5X com câmara dedicada e, por isso, podermos extrapolar muito facilmente para 10x é uma capacidade muito bem-vinda para capturas de natureza de ocasião. Não há bela sem senão, e apesar de ter excelentes bases de partida, a partir do zoom 10x a qualidade de imagem cai a pique, com as imagens a tornarem-se quase inutilizáveis em níveis de zoom mais elevados, com os algoritmos do zoom digital a precisarem de uma grande evolução para competirem com o tipo de desempenho de uma Samsung. Em defesa da Vivo, muitas das fotos onde puxei pelo zoom seriam difíceis de obter em qualquer circunstância, como os concertos de Iron Maiden, Within Temptation e Duran Duran. As fotografias do palco presentes na secção noturna e as imagens a baixo darão uma boa ideia do tipo de zoom amplo que estava a tentar.
Finalmente, ao não ter uma câmara macro dedicada, o Vivo X80 Pro por vezes luta para nos ajudar a obter uma imagem mesmo em cima do acontecimento. O modo macro pode ser ativado automaticamente quando nos aproximamos suficientemente de um tema, ou podemos forçar a sua ativação. Funciona relativamente bem e oferece resultados muito agradáveis, mas parece-me um ponto a melhorar quanto à capacidade de controlo dada ao utilizador.
Em suma, temos perante nós um conjunto impressionante de câmaras, com óticas de grande qualidade e resultados muito destacáveis. O único ponto a realmente precisar de trabalho para ficar à altura do restante é o zoom digital.
Quente, quente: autonomia e carregamento
Os equipamentos com Snapdragon 8 Gen 1 não primam por autonomias extraordinárias, fruto de colocarem a par do processador um sem-número de especificações potentes e funcionalidades que puxam bem pela autonomia. Ecrãs QHD a 120Hz, entre outros, claro.
Por isso, extrair um dia inteiro de bateria do Vivo pode significar ajustar as coisas nesse sentido, baixando a resolução do ecrã ou a taxa de atualização. Neste cenário, não tive qualquer problema em manter a bateria de 4700mAh bem recheada durante um dia de trabalho. Ao fim de semana, a disparar umas partidas com os gráficos a bombar, talvez pudesse dizer que 6 ou 7 horas de bateria seriam de esperar, mas num dia normal de trabalho, 12 horas de utilização deixaram-me mais do que folga em qualquer momento.
E se quando o fim de semana aperta e os jogos tomam o lugar do trabalho, podemos precisar de um boost de emergência. É aqui que entra o carregador de 80W incluído na caixa (sim, ainda acontece). Uma carga completa demora cerca de 40 minutos se não estivermos a fazer mais nada com o telemóvel, e cerca de 30 minutos dão-nos quase 90%. Rápido como um relâmpago.
Entretanto, com o carregador wireless FlashCharge de 50W, uma carga completa não demora uma hora a ser atingida. Portanto, embora o Vivo X80 Pro não esteja munido de um carregamento de 120W como um ou outro concorrente, é algo que não fará diferença no quotidiano.
Morno: interface
O Vivo X80 Pro conta com a Funtouch 12 sobre Android 12 e, no geral, é uma interface extremamente interessante e repleta de opções de personalização. Podemos configurar praticamente tudo aquilo que queremos, das animações da leitura de impressões digitais, às luzes em torno do ecrã para as notificações, passando pelas tonalidades dos temas. Também temos ao nosso dispor janelas flutuantes, e aprimoramentos ao nível do áudio e visualização de que já falamos nos pontos anteriores. Portanto, uma enorme e diversificada interface que tem muitas pontas por onde lhe pegarmos, mas que consegue ainda assim ter uma colagem muito saudável ao Android stock, por comparação às implementações mais “asiáticas” das interfaces das marcas Chinesas, onde o bloatware e a publicidade podem ser intrusivas. Portanto, há inúmeros pontos que tornam esta interface um dos pontos quentes do telemóvel.
Há alguns pontos que a arrefecem. Para uma bateria de 4700mAh, o Vivo X80 Pro realmente faz durar o seu sumo. Para o conseguir, faz uma gestão talvez muito agressiva das apps em segundo plano, restringindo-as fortemente, numa antítese da “reprodução automática offline” para os jogos, e por isso podem demorar alguns minutos a saber que um email entrou ou ver algum atraso nas notificações. Precisamos neste caso de ir às definições da bateria e selecionar as apps que não queremos restringir em segundo plano.
Quanto às atualizações, com 3 anos de atualizações de sistema operativo e 3 anos de atualizações de segurança, o Vivo X80 Pro está no meio caminho entre as marcas que oferecem 2 anos de OS e 3 de atualizações e os que oferecem 3 anos de OS e até 5 de atualizações de segurança. Muito aceitável, mas não extraordinário.
Morno: preço
Não há volta a dar: €1299 é um preço muito elevado para um smartphone. Mas, atenção: não é muito elevado para tudo o que o Vivo X80 Pro oferece. Neste segmento de preço, o Vivo não está sozinho e podemos ver a toda a sua volta equipamentos mais ou menos a este preço, e se encontramos alguns a menos €100 ou €200, também podemos ver que oferecem algo menos para justificar esse preço.
€1299 é simplesmente o tipo de preço que pagamos por um smartphone de gama alta hoje em dia e é, obviamente, um preço muito difícil de digerir para a maioria dos utilizadores. Não é a Vivo, é o mercado, e por mais que possa admirar profundamente o que o X80 Pro coloca em cima da mesa, o seu preço jogará a seu desfavor pela conjetura atual.
Conclusão: um smartphone fogoso
Ao considerarmos todas as características do Vivo X80 Pro, aquilo que temos em mãos é a epítome do telemóvel de gama alta: bem rematado, bem recheado de hardware, praticamente sem restrições.
Só um clube muito restrito de marcas consegue fabricar em massa um smartphone desta qualidade, e só um número muito restrito de smartphones é capaz de competir taco a taco com o X80 Pro. O seu desempenho e prestações multimédia estão claramente no nível superior do esperado. No global, este é simplesmente um smartphone fascinante de se utilizar que responde a todas as necessidades que tenhamos, do trabalho ao lazer, aproximando-se tanto da perfeição tecnológica quanto possível.
Há, sem dúvida, um capítulo onde o Vivo X80 Pro é supremo: a fotografia. Pela sua polivalência de hardware, funcionalidades sem fim e qualidade final de imagens e vídeo, o Vivo X80 Pro é o telemóvel para apaixonar este ano os verdadeiros entusiastas da fotografia. Claro que tem concorrência muito apertada, da Samsung ou da Oppo, o que apenas dá mais destaque ao excelente trabalho feito pela Vivo e pela Zeiss. Talvez, o smartphone fotográfico do ano, um maquinão para os entusiastas da fotografia, sem comprometer em nada para todos os outros.
