Desde 12 de Setembro deste ano que está disponível um novo serviço de carsharing na cidade de Lisboa – a DriveNow. Criada pela BMW e pela Sixt, empresa de aluguer de automóveis, a DriveNow está presente em 8 países europeus e em 13 cidades no total: Alemanha (Berlim, Colónia, Hamburgo, Dusseldorf e Munique), Áustria (Viena), Reino Unido (Londres), Dinamarca (Copenhaga), Suécia (Estocolmo), Bélgica (Bruxelas), Itália (Milão) e Finlândia (Helsínquia).
Lisboa será a terceira cidade depois de Copenhaga e Helsínquia, onde o franchising é modelo de negócio escolhido, sendo que a Brisa é a parceira da DriveNow. A DriveNow tem disponível uma ampla gama de veículos – compactos, familiares e eléctricos – num total de 211 veículos das marcas BMW e Mini.
Como usar a DriveNow?
O utilizador terá de efectuar um registo no site e através da aplicação para smartphone ou tablet, encontrar e reserva uma viatura. Esta terá de ser desbloqueada com a aplicação e o condutor terá que introduzir o seu PIN pessoal que lhe foi atribuído. Após o período de condução, o veículo deverá ser estacionado num qualquer lugar de estacionamento público dentro da área de operação. De acrescentar que os veículos estão disponíveis 24h por dia e não existe a necessidade de reserva antecipada.
Tarifários
O registo no site tem um custo de 10€ que incluem 30 minutos de bónus válidos por 30 dias. No que diz respeito às viagens, conduzir um MINI de 3 portas, 5 portas ou Clubman custa 29 cêntimos por minuto, e mais 2 cêntimos por minuto se escolher um BMW Série 1 ou i3. A DriveNow destaca o facto que não existirem taxas mensais, a possibilidade de reabastecer ou recarregar sem taxas adicionais e estacionar de forma gratuita e ainda a inclusão de seguro contra todos de forma gratuita.
Em conferência de imprensa, Sebastian Hofelich, um dos CEO da DriveNow confessou que “o objetivo é que os nossos clientes desistam de ter carro próprio”. Já Sabine Effner, responsável pelo departamento de transportes da Câmara de Munique, afirma que “por cada novo carro em carsharing há pelo menos três veículos privados que são anulados”. Niko Gabriel, o outro CEO da DriveNow, refere que a empresa tem como objectivo conseguir atingir um custo de utilização “entre o do transporte público e do táxi”, ficando que o preço fica 30 a 50% abaixo do táxi.