De acordo com um memorando obtido pela sUAS News, o exército dos Estados Unidos vai deixar de usar drones DJI. O memorando refere que isto deve-se ao aumento da consciencialização sobre as vulnerabilidades cibernéticas associadas aos produtos DJI, é direccionado que o Exército dos EUA interrompa o uso de todos os produtos DJI. Estes produtos incluem computadores de vôo, câmaras, rádios, baterias, controladores de velocidade, unidades de GPS, dispositivos portáteis de controle e qualquer dispositivo com aplicações de software DJI instaladas.

De acordo com o documento, a Army Aviation Engineering Directorate emitiu mais de 300 Airworthiness Releases para produtos DJI.

O memorando cita um relatório do Laboratório de Pesquisa do Exército e um memorando da Marinha dos EUA, ambos compilados em Maio, que referem riscos operacionais e vulnerabilidades com produtos DJI. As preocupações de segurança com drones DJI foram o tópico de um artigo publicado pela sUAS News em Maio, que referiu que as DJI UAVs, as configurações padrão da aplicação DJI GO 4 são para fazer download de detalhes de registos de vôos, incluindo telemetria, vídeo e áudio, para servidores localizados nos EUA, China e Hong Kong. Embora seja extremamente improvável que o Exército envie, involuntariamente, os seus detalhes de vôo para servidores DJI, as deficiências de segurança recentemente exploradas podem ter sido suficientes para que os militares repensem o uso da tecnologia DJI.

Um porta-voz do DJI disse ao Engadget que estão surpresos e decepcionados ao ler os relatórios sobre a restrição não expressada pelo Exército dos EUA sobre os drones DJI, uma vez que não foram consultados durante esta decisão. Afirma ainda que estão felizes em trabalhar directamente com qualquer organização, incluindo o Exército dos EUA, que tem preocupações sobre a gestão de problemas cibernéticos.

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