Um dos maiores entraves ao sucesso dos Google Pixel, que na sua mais recente geração são talvez aos mais cativantes equipamentos da história desta família, é a disponibilidade limitada a apenas alguns mercados. Com a chegada a Itália e a Espanha, a Google está assim, pela primeira vez, a alargar o leque de países onde disponibiliza os seus smartphones, o que não chega a ser exatamente uma prova de que Portugal pode ter esperança, mas seria excelente que pudesse.
Os Pixel 6 e Pixel 6 Pro são, definitivamente, os mais interessantes e atraentes equipamentos da Google desde a sua aventura Pixel, culminando talvez o processo de identidade estilística que se iniciou com a aquisição de muitos recursos da HTC. O seu design atual é o mais identificável no mercado, e é certamente tão diferente quanto atraente do ponto de vista estilístico.
Há outros argumentos a favor destes dispositivos, claro, a começar por serem os primeiros equipamentos com um chip Tensor, um potente processador desenvolvido pela própria Google, provavelmente com uma mão e um braço de ajuda por parte da Samsung. A sua performance não tem sido destacada por comparação aos processadores da Qualcomm, mas esse não é exatamente um problema para os utilizadores Pixel que procuram antes a experiência do Android puro e as capacidades muito avançadas deste processador em inteligência de imagem e inteligência artificial. São argumentos – além do design impecável, não tenhamos ilusões – que permitiram aos Pixel 6 superar as vendas de qualquer outro equipamento da Google antes de si.
Há apenas um grande senão: a Google informa que estes dispositivos terão uma disponibilidade limitada, pelo que quem quiser comprár-los tem de correr antes que esgotem. Depois disso, só em Maio estarão disponíveis novas unidades.
A escolha é fácil, já que o Pixel 6 está disponível apenas na cor Just Black por €649 para a versão com 128GB (a única disponível), enquanto o Pixel 6 Pro custa €899, estando disponível exatamente na mesma cor e também só com 128GB.