Podem perguntar-me quantas vezes quiserem: o Huawei Mate 9 é, actualmente, um smartphone tão ideal para produtividade quanto é possível, além de ser igualmente um flagship desportivo em direito próprio. Mas a Huawei olha para o Mate também como um demonstrador de tecnologia e quererá ir mais longe com o Mate 10.
Por razões óbvias – entre as quais as óbvias necessidades do seu público alvo – a Huawei manteve-se algo conservadora quanto ao ecrã do Mate 9, e poderá mudá-lo amplamente no Mate 10, equipando-o com um ecrã praticamente bezel-less, como tem sido preconizado por alguns flagships deste ano.
O ecrã poderá igualmente ter um rácio de aspecto acima dos 16:9 e incluir o leitor de impressões digitais abaixo do ecrã.
Mas aqui eu vou ser franco: não é um requisito para um smartphone valer o dinheiro, porque para já esta é uma característica fundamentalmente estética.
Já não será o caso do processador. O Huawei Mate 9 lançou o tremendo Kirin 960 e tudo indica nesta fase que o Mate 10 dará talvez o maior passo de sempre da Huawei em termos de processador. O futuro Kirin deverá ser lançado no Mate 10, com uma nova fabricação em litografia de 10nm, e incorporando os novos núcleos Cortex-A55 e Cortex-A75, além da nova GPU da ARM, com amplas capacidades em realidade virtual.
Finalmente, é possível que o Mate 10 suba a parada em termos de câmaras e passe a contar também com duas câmaras frontais.
Nesta fase é ainda muito cedo para ajuizar, mas contamos com o início para breve das usuais fugas de informação.
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