A litografia de 7nm por raios ultravioleta extremos é neste momento a mais eficiente e exacta litografia para equipamentos mobile. O Huawei Mate 30 recorre a um chip deste tipo, o octa-core Kirin 990 que atingiu um número recorde de 10.3 milhões de transístores, e que também deverá equipar o Huawei P40 de 2020.
Mas, a corrida já está lançada para a próxima redução do tamanho de transístores, com a possibilidade de já em 2020 termos litografia de 5nm. O chip chamar-se-á Kirin 1020 e tem o nome de código Baltimore, segundo as informações mais recentes.
A verificar-se que esta possibilidade é real, estima-se que, com a redução do tamanho dos transístores, os 10.3 milhões podem passar para 171 milhões, para uma capacidade computacional sem precedentes.
Considerando que o Snapdragon 865 será lançado ainda com litografia de 7nm, o futuro processador do Huawei Mate 40 estará uma vez mais em vantagem sobre a sua concorrência durante largos meses, oferecendo à Huawei um avanço nada negligenciável, capaz de ganhar o favor dos utilizadores.
Os detalhes sobre o futuro Kirin 1020 são fundamentalmente inexistentes, mas é altamente provável que a Huawei recorra a núcleos Cortex A77 e Cortex A55. Quando lançou o Kirin 990, a Huawei indicou que não quis usar os A77 por ainda não estarem prontos para uma relação potência/poupança energética que agradasse à marca.