Desde que a administração Trump embargou os negócios de empresas e entidades Americanas com a Huawei, algumas empresas responderam em conformidade, como é o caso da Google ou da Microsoft. São, afinal, Americanas. Depois existiram também as situações mais ou menos caricatas como os casos da SD Association e da WiFi Alliance das quais a Huawei se viu excluída. Não podemos negar que esta exclusão foi absurda e mais alguém há-de pensar o mesmo, já que foi revertida.

E absurda foi, porque a WiFi Alliance se define como “uma rede mundial de empresas” que define “tecnologias WiFi inovadoras e baseadas em padrões”, enquanto a SD Association se define mais ou menos do mesmo modo. Portanto, nenhuma destas entidades é uma empresa ou entidade Americana, e não haveria real motivo para excluírem a Huawei do que quer que fosse.

Como o site GizmoChina indica, poderá ser apenas um efeito do adiamento por 90 dias do embargo imposto à Huawei. No entanto, caso seja, mostra o quão desproporcional é esse embargo e quão inaceitável é à luz do facto de afectar mercados que não dependem da legislação Americana, e deveriam ser soberanos quanto às marcas com que lidam.

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