A Huawei está em alta e em plena renovação das suas famílias de smartphones, chegando aos seus dispositivos mais básicos da gama Y, mais especificamente o Y6 (2018) que sucede ao mesmo modelo de 2017, mas alterações suficientes para o podermos considerar um equipamento completamente novo.

De facto, muitas vezes as diferentes gerações de smartphones pecam por possuírem somente alterações incrementais no seu hardware. Não é o caso do novo Huawei Y6 (2018) que – face ao seu antecessor – apresenta uma renovação completa que adopta uma nova linguagem estética, além de colocar em cima da mesa o argumento fortíssimo do novo Snapdragon 450.

Ainda hoje, muitos equipamentos são lançados com versões mais antigas de chips da MediaTek e Qualcomm, mas a Huawei decidiu não ir por atalhos e oferece-nos o mais recente octa-core budget da família Qualcomm. A linguagem estética, entretanto, recupera claramente elementos do Huawei P20, com um módulo fotográfico alongado que invoca as câmaras duplas mais comuns nas gamas superiores, embora desta vez tenhamos somente uma câmara.

Esta nova abordagem ao design inclui igualmente um ecrã 18:9 de 5.7 polegadas e resolução HD. É aqui que realço que – mais do que o chip em si – a combinação entre um ecrã de resolução modesta e um chip octa-core com uma gráfica Adreno 506 gera um dispositivo que irá ser certamente bem capaz de rodar jogos e aplicações exigentes sem dar muitos sinais de fraqueza para o seu segmento de preço.

O hardware inclui ainda 2GB de RAM e 16GB de armazenamento interno, uma câmara de 13MP e uma câmara de 5MP na frente. O dispositivo deverá vender abaixo dos €200 quando chegar ao nosso mercado e esse valor vê-se em elementos como a falta de um leitor biométrico, mas em compensação a Huawei apregoa as capacidades de desbloqueio via reconhecimento facial de que é capaz a câmara de 5MP. Portanto, podem fazer o mesmo que faz alguém com um iPhone infinitamente mais caro!

Com 3000mAh de bateria e o Android Oreo já a bordo, a Huawei mostra que um equipamento budget não tem que abdicar da modernidade.

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