Para quem tem realmente de fazer o trabalho pesado em engenharia de dados ou design, uma ThinkStation ou um ThinkPad são sempre opções a levar em consideração. Geralmente munidos do hardware mais recente e em força, as workstations ThinkStation e ThinkPad não quebram a tradição e receberam agora um refresh com o mais recente hardware da NVIDIA e da Intel. As novas ofertas da Lenovo capitalizam no caso das ThinkPad a portabilidade num novo formato de trabalho híbrido, pautando por autonomia, mas também por alguns equipamentos com pesos muito interessantes para o que é padrão numa workstation.
Do lado das ThinkStation, a marca lançou as ThinkStation P3 Tower, ThinkStation P3 Ultra e ThinkStation P3 Tiny. São máquinas potentes que, na sua configuração mais extrema, incluem processadores Intel Core de 13ª geração e gráficas RTX A55500 com um máximo de 128GB de RAM DDR5. A Tower oferece a possibilidade de montarmos seis baías para armazenamento.
A Ultra fornece essencialmente as mesmas especificações num fator mais compacto e depois temos ainda a Tiny, que num fator de 1L extremamente compacto, oferece performance em área mínima. Continua a ter os processadores Intel Core de 13ª geração como principal argumento, mas suporta até uma T1000.
Para os profissionais em movimento, temos então as ThinkPad P renovadas. Estas máquinas altamente estilizadas e elegantes, oferecem desde logo uma riqueza de ligações já pouco usuais em portáteis cada vez mais focados no peso, com conexão Ethernet, USB-C com Thunderbolt 4, HDMI, USB-A. Ao todo são quatro unidades, as ThinkPad P16 Gen 2, ThinkPad P1 Gen 6, ThinkPad P16v i Gen 1 e as ThinkPad P14s i e P16s i Gen 2, portanto cinco modelos.
E estão equipados com o mais potente que Intel e NVIDIA podem oferecer, se bem que o destaque pode ser bem a ThinkPad P16v i Gen 1, que é a primeira da sua linhagem e representa o meio caminho nas workstations, colocando-se no mercado como uma workstation de gama média. Como tal, oferece processadores Intel Core H de 13ª geração até i9, e gráfica até uma NVIDIA RTX 2000. É um setup sólido, mas não tão hiperbólico quanto o que encontramos nas ThinkPad P16 Gen 2, com os seus processadores Intel Core HX de 13ª geração até i9, e gráfica RTX 5000. Ainda assim, para tarefas menos intensas do ponto de vista gráfico a P16v i mobilizará o core i9 com um máximo de 96GB para oferecer capacidade mais do que suficiente para mastigar dados.
Em termos de portabilidade, a Lenovo oferece algo muito interessante na ThinkPad P1 Gen 6, já que esta se configura como uma workstation mais leve, mas que aposta a sério na portabilidade, graças à inclusão de 4G LTE. É também extremamente leve para uma workstation com apenas 1.78Kg de peso quando a P16 Gen 2, comparativamente, começa nos 2.78Kg.
A P14s i Gen 4 é ainda mais leve, com peso a começar nos 1,34Kg, mas este peso deverá ser com a gráfica integrada, podendo ser optada uma NVIDIA RTX A500 com 4GB GDDR6. Esta unidade e a P16s Gen 2 podem levar até um Core i7 com 64GB de RAM DDR5, mas a inclusão de uma RTX fazem descer a RAM para 48GB. Por isso, meçam bem o que precisam, já que há aqui maleabilidade para maximizar o potencial de tratamento de dados ou de imagem num mesmo chassis muito leve.
As novas ThinkPad P incluem amplas opções de configuração adicionais que as vocacionam para trabalho gráfico, ao nível dos ecrãs que são em todas as opções 16:10. Podemos escolher ecrãs IPS, com ou sem touch, de múltiplas resoluções até expoentes máximos como no caso da P16 Gen 2 que pode ser configurada com um ecrã OLED UHD+, 100% DCI-P3, HDR500 True Black já bem interessante para quem necessitar da melhor qualidade de imagem possível. Preços e prazos de lançamento não são ainda conhecidos.
