Estavam à espera de comprar um Meitu? Provavelmente não, e a marca deve ter percebido isso. Depois de deixar de fabricar equipamentos e se associar à Xiaomi para continuar o branding, a Meitu achou que o seu tempo no mundo dos smartphones já tinha passado.
Para a posteridade, os Meitu podiam ter este look:
Sim, os Meitu eram smartphones interessantes que apostaram desde muito cedo nas selfies antes sequer das selfies serem a regra, e ficaram famosos pelas suas edições especiais over the top. O problema seria que este tipo de foco era relevante numa altura antes de todos os smartphones terem câmaras frontais desenvolvidas e de elevada qualidade, e das tecnologias de “embelezamento” (aka “sou um motard de 50 anos, mas pensam que sou uma miúda de 20 anos) se tornarem omnipresentes e nenhuma marca ter como capitalizar na sua própria abordagem.
Talvez por isso a parceria entre a Meitu e a Xiaomi nunca tenha dado frutos para lá dos Mi CC9 de 2019, e que tinham uma câmara frontal de 32MP para serem fieis ao foco da Meitu. 2020, entretanto, estragou os planos a muita gente e todo o mercado mobile viu uma desaceleração importante, deixando à Xiaomi razões de sobra para se concentrar no seu próprio nome.
A Meitu deverá agora manter-se apenas como empresa de software tendo recentemente começado a investir em criptomoedas porque… porque não?