Os smartphones dobráveis com ecrãs flexíveis prometem ser a próxima grande coisa no mundo da tecnologia mobile, mas o que acontece quando um destes ecrãs fica na mesma posição demasiado tempo ou passa por inúmeros ciclos de abertura e fecho? Deformações. A Samsung está confiante que poderá colocar no mercado um Galaxy dobrável em 2019, e teremos que aguardar para perceber quais serão as soluções técnicas implementadas pela marca para evitar danos no ecrã flexível. No entanto, a Motorola parece estar na mesma corrida e recebeu agora confirmação de uma patente de 2016 para um sistema que evita a deformação do ecrã flexível.

A Motorola estudou diversos ecrãs OLED e apercebeu-se que quando estes painéis estão dobrados por longos períodos de tempo, acabam por se deformar, pelo que desenvolveu um sistema de dobradiça com sensor de temperatura e emissor de calor que aumenta a temperatura do painel na zona de dobragem, aumentando a flexibilidade do painel para eliminar a deformação.

Considerando que o maior problema será com os dispositivos que permanecem dobrados durante longos períodos de tempo, a Morotola incluiu um módulo com bateria própria que detecta se o ecrã está ou não dobrado e há quanto tempo, mesmo com o smartphone desligado. Para lá do tempo predefinido, quando o smartphone for novamente ligado, o mecanismo de aquecimento entra em acção para recuperar a deformação gerada.

O sistema tem potencial, mas podemos estar na presença de algo que não chegará ao mercado, como acontece a inúmeras patentes. Tendo em conta que a tecnologia já leva dois anos desde a submissão da patente, pode ter já avançado até ao ponto de um protótipo funcional, se bem que a Motorola não tenha ainda dado sinais de estar a desenvolver um smartphone deste género.

 

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