O Nokia 6 foi o primeiro smartphone apresentado pela HMD Global no final de 2016 para o mercado Chinês, antes de chegar à Europa. Ora, na sua nova geração, o Nokia 6 levará um tremendo acréscimo de potência, com a chegada do Snapdragon 630, depois de anteriormente falado o Snapdragon 670.
Se o Snapdragon 670 seria bom demais para ser verdade, o Snapdragon 630 é amplamente superior em todos os segmentos ao Snapdragon 430 que equipa o Nokia original. O chip da gama média é melhor, mais potente, com modem mais rápido e melhor capacidade de processamento de imagem.
Tudo isto significa que o Nokia 6 (2018) mostrará ao utilizador uma navegação mais rápida na Internet e uma app fotográfica fundamentalmente mais rápida, se bem que todo o comportamento geral do dispositivo será mais suave e com espaço de manobra para jogos e aplicativos mais pesados. O Snapdragon 670 seria sem dúvida a opção de sonho, mas a chegada do 630 coloca o Nokia 6 (2018) muito acima do seu antecessor, e é uma melhor aposta do que o Snapdragon 450 de última geração.
Este será o segundo Nokia a possuir o Snapdragon 630, após o Nokia 7 lançado em Outubro e que ainda não chegou ao mercado Europeu. Outras características agora confirmadas pela TENAA incluem um ecrã FHD de 5.5 polegadas (rácio 16:9, surpreendentemente), 4GB de RAM e opções de 32 e 64GB de armazenamento interno.
No departamento das câmaras não veremos grande evolução, já que o Nokia 6 (2018) deverá manter os 16MP e 8MP do seu antecessor, embora a app fotográfica possa evoluir, sendo a presente no Nokia 6 de 2017 a melhor de qualquer dispositivo da Nokia até agora. Finalmente, teremos uma bateria de 3000mAh e o Android 7.1.1 Nougat a bordo, esta a verdadeira surpresa, tendo em conta que a primeira geração já está a receber o Android Oreo e seria expectável que este dispositivo futuro recebesse também o Oreo de raiz.
Com a certificação na TENAA concluída, o Nokia 6 (2018) deverá estar muito perto do lançamento, eventualmente ainda esta semana na CES, ou em Fevereiro o mais tardar, mas é igualmente possível que a Nokia aponte a uma oficialização algures entre as duas datas para o mercado Chinês, à semelhança do que aconteceu no ano passado.