Além de tecnologia 5G, o Nokia 9.1 PureView deverá incluir igualmente o Snapdragon 855 e manter as cinco câmaras principais, para se tornar o topo de gama que o Nokia 9 PureView estava destinado a ser.

Para o Nokia 9, o timing não foi exactamente o melhor. O smartphone promissor da HMD Global era ansiosamente aguardado, pelo menos desde 2017, sem chegar a ser anunciado ao longo de 2018. Quando chegou em Fevereiro, o tempo passara por ele sem ser totalmente inclemente. A bordo, contava com o Snapdragon 845, ainda um tremendo processador, mas com o Snapdragon 855 já ao virar da esquina. Também o ecrã parecia oferecer rebordos apreciáveis no ano dos notch, mas, pelo contrário, as cinco câmaras eram algo sobre o qual valia a pena escrever, e a HMD deve ser louvada pela inclusão de detalhes como a certificação IP67, o leitor biométrico no ecrã e carregamento wireless.

Não havia dúvidas de que este era um equipamento topo de gama, mas as expectativas tinham jogado contra ele. Menos de um ano depois, a HMD parece pronta para uma segunda geração de capacidades amplamente melhoradas.

No centro destas capacidades estará quase certamente o novo Snapdragon 855, um chip muito mais contemporâneo, mesmo que o Snapdragon 855+ já ande a fazer as rondas da Internet e a causar invejas. Pessoalmente, não devemos ser picuinhas a esse ponto.

É também possível que o futuro Nokia 9.1 PureView seja o primeiro smartphone 5G da Nokia, sendo o Nokia 8.2 o outro, o que me faz esperar que a Nokia o disponibilize em Portugal, onde certamente teremos mais argumentos para o adquirir, se o preço for o certo. E convenhamos que o preço foi uma das coisas que a HMD fez muito bem no Nokia 9 PureView.

Quanto às restantes actualizações, tudo permanece ainda no vazio. O Nokia 9 PureView caracteriza-se – obviamente – pelas suas cinco câmaras de 12MP, mais a sexta câmara ToF. Não são expectáveis grandes mudanças neste departamento, embora a evolução fotográfica no mundo mobile possa justificar um novo caminho. Por uma questão de economia, o mais provável será que a HMD evolua o Nokia 9, mais do que o refaça profundamente.

Ainda assim, a marca promete performance fotográfica melhorada, com foco em baixa luminosidade e vídeo, sempre com a colaboração da Light.

Se pensarmos bem, este caminho será o mais acertado.

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