A Intel revelou recentemente os novos Intel Core com gráficas integradas AMD Radeon RX Vega, juntando a sua perícia na performance de computação à da AMD nas GPU. O anúncio foi uma grande revolução no mundo das gráficas integradas, autorizando chips compactos com performance equivalente à de algumas placas gráficas dedicadas. A Intel quer ir mais longe, começando a dispor das suas próprias GPU discretas a partir os Intel Core de 12ª geração.

Hoje em dia a Intel concebe apenas gráficas integradas que não são conhecidas pela performance elevada. Quem quiser performance mais evoluída para gaming ou outras tarefas terá de pensar em equipamentos com placas gráficas dedicadas da AMD e da Nvidia. No futuro isso mudará, com a Intel a passar a desenvolver equipamentos próprios que reduzirão a dependência face a fabricantes especializados.

O objectivo da Intel é, obviamente, ter produtos competitivos, capazes de serem atraentes face às mencionadas Nvidia e AMD. Aparentemente, as futuras GPU terão os nomes de código Arctic Sound e Jupiter Sound. Actualmente, as gráficas integradas na Intel são de geração 9.5, pelo que as novas gráficas deverão chegar ao mercado somente em 2020.

Os detalhes conhecidos ficam-se por aqui, mas a credibilidade da existência destas gráficas é elevada. Em Novembro passado, a Intel contratou Raja Koduri, pilar das tecnologias Radeon da AMD. Esta contratação é fundamentalmente clara quanto às intenções da Intel em desenvolvimento gráfico.

Com os prazos de desenvolvimento de gráficas novas a serem o que são, poderemos passar algum tempo sem ter dados concretos quanto aos futuros equipamentos, mas estaremos atentos a novos desenvolvimentos. Numa fase em as placas gráficas estão presas em preços elevados devido à pressão das criptomoedas, e sem sinal de abrandamento da procura, a chegada de novas alternativas pode ser muito bem-vinda.

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