O típico Chromebook é como um adolescente na recruta, com muitos sonhos e boa vontade, mas o novo Google Pixelbook é um fuzo que se fez homem e está pronto para dar o peito ao combate. A todos os níveis, o Google Pixelbook é um PC em potência.
De facto ainda estamos a falar de um computador equipado com Chrome OS, um sistema operativo conotado frequentemente com ultraportáteis e prestações modestas. Mas desta vez as especificações são mais poderosas que as de muitos computadores, com um total de 16GB de RAM e armazenamento interno de 512GB SSD na configuração mais avantajada que inclui ainda chips Intel Core i7 de geração por revelar.
Com um chassis de metal fino com cerca de 10mm de espessura, o Pixelbook é extremamente polivalente: é compatível com uma stylus alternativa, o ecrã é táctil, e pode ser usado como tablet ou em modo tenda. O ecrã tem 12.3 polegadas, e a Google indica ser de “alta resolução”, sem se atrever a concretizar neste momento.
Entretanto, a bateria será talvez o seu grande destaque. Os recursos do Chrome OS não têm a fama de puxar muito e por isso o Pixelbook declara até 10 horas de bateria, com 2 horas de utilização com carga de 15 minutos via USB-C, um valor impressionante para quem não pode simplesmente esperar agarrado a uma tomada.
Do lado do software, a Google criou implementações interessantes que tiram partido do Google Assistant e do ecossistema que Mountain View quer criar: por exemplo, o Pixelbook inclui já o Google Assistant e interligação completa com os novos Pixel 2 e Pixel 2 XL, incluindo emparelhamento instantâneo com a rede de dados dos Pixel, caso o Pixelbook perca o sinal Wifi. Quantas vezes não pedi para ter esta funcionalidade em qualquer computador e smartphone?
O preço inicial do Google Pixelbook é de $999, mostrando bem que este é um equipamento de prestígio.