O Samsung Galaxy A7 já chegou à TekGenius para review. Trata-se de um dos mais recentes dispositivos da marca Coreana e encontra-a em pleno caminho de melhoria da sua gama média para concorrer melhor as emergentes marcas Chinesas. Enquanto o Samsung Galaxy A8 oferece um corpo de vidro e de alumínio, o Samsung Galaxy A7 apresenta em vez disso uma moldura em plástico que não é realmente fácil de detectar e a qualidade geral do dispositivo é muito interessante, além de ser igualmente atraente com os reflexos gerados pelo vidro traseiro. A vantagem da construção em plástico e vidro é que este é também um terminal que se sente como extremamente leve, embora não tanto quanto o Galaxy S9, mostrando bem o que vale o topo de gama da marca. Infelizmente, não parece ser resistente à água, como o seu antecessor de 2017.
Em breve teremos a nossa review pronta, mas se está a pensar comprar o Samsung Galaxy A7, deixamos desde já os pontos de maior destaque neste equipamento, para que não lhe escape nada.
O Samsung Galaxy A7 possui Áudio acima da média
Embora o Samsung Galaxy A7 possua apenas um altifalante mono, o seu áudio é bem melhor do que parece, graças à presença da tecnologia Dolby Atmos, que funcionará via Blueetooth e também via jack áudio de 3.5mm. O recurso ao Dolby Atmos permite melhorar significativamente a qualidade áudio de música e vídeos, contribuindo para uma experiência multimédia muito mais rica. O A7 permite ainda ao utilizador utilizar equalizadores para ajustar o som às suas preferências.
Ainda mais importante, o A7 saca de um dos truques da gama alta, na forma do AdaptSound, uma tecnologia que analisa o perfil auditivo do utilizador e ajusta em conformidade o output dos auscultadores. O resultado é um perfil de som que permite a qualquer utilizador tirar o máximo proveito do dispositivo, sem que lhe passem despercebidos detalhes que de outro modo os seus ouvidos não captariam.
Tem um excelente ecrã AMOLED
Não tenho nada contra os ecrãs LCD, mas nada bate a capacidade dos AMOLED para representarem negro absoluto, e se vão ver Netflix ou NOS Play durante as paragens dos transportes no trânsito ou na pausa de almoço, o ecrã do Galaxy A7 será muito interessante. Com 6 polegadas de diagonal, resolução 1080×2220 e rácio 18.5:9, a maior parte dos conteúdos deixa apenas umas pequenas bordas nas laterais que podem ser facilmente preenchidas com zoom mínimo, e o contraste é suficientemente bom para visualização de conteúdos no exterior.
Nem todos gostam das cores garridas dos AMOLED da Samsung, mas a marca permite-nos ajustar os tons, por isso podemos ter facilmente o melhor de dois mundos. Entretanto, o modo Always On é sempre útil para podermos consultar notificações e horas, sendo uma funcionalidade esquecida por muitos smartphones nesta gama de preço, principalmente os que recorrem a LCD.
Um smartphone que não esquece a segurança
Um detalhe mais do que importante que passará ao lado de muitos, é o foco de um smartphone na segurança. Embora a BlackBerry tenha sabido mobilizar essa aposta a seu favor, os Galaxy mostram-se extremamente empenhados em oferecer ao utilizador máxima segurança.
Este terminal inclui leitor biométrico e reconhecimento facial, mas igualmente arranque seguro, pasta segura para guardar ficheiros pessoais, e Wi-Fi seguro, uma ferramenta da Samsung que permite aumentar a segurança de ligações cruciais (como operações bancárias) em redes públicas como hotéis, aeroportos e outros locais com redes utilizadas por múltiplos indivíduos ou redes abertas. A funcionalidade oferece 250MB mensais, com tráfego adicional a poder ser adicionado conforme as necessidades.
Três câmaras principais para qualquer situação
A maioria dos smartphones nesta gama de preço possui duas câmaras, mas o Samsung Galaxy A7 possui três câmaras. Uma delas está lá meramente para profundidade de campo, mas as duas que restam são interessantes, já que uma de 24MP serve de câmara principal, enquanto a câmara de 8MP é ultragrande angular, permitindo captar fotos de paisagens ou citadinas com grande ângulo de visão, e conferindo maior polivalência ao Galaxy A7.
A câmara principal tem além do mais abertura de f/1.7, o que se traduzirá em bastante luz a chegar ao sensor, para garantir boas fotografias, mesmo em baixa luminosidade. Com o foco ajustável da Samsung, mesmo que a câmara falhe um pouco o foco, podemos sempre corrigir o problema posteriormente.
Performance em destaque
Em termos de performance, o Samsung Galaxy A7 oferece um excelente octa-core Exynos 7885 que já experimentamos no Galaxy A8. Este chip é pensado para ser acima de tudo muito eficiente do ponto de vista energético e por isso adopta uma arquitectura com 2 núcleos Cortex A73 mais potentes, e 6 núcleos Cortex A53 para performance sustentada e tarefas menos exigentes. Por isso, o Exynos é um processador de gama média muito capaz que até agora tem mostrado ser capaz de propulsionar o A7 com grande fluidez, equivalendo mais ou menos ao Snapdragon 636.
Jogos mais exigentes, como Asphalt 9 ou Shadowgun: Legends são facilmente digeríveis pelo A7, se bem que não com o tipo de texturas apaixonantes que podemos ver num Galaxy S9, por exemplo. Ademais, com 6GB de RAM e 64GB de armazenamento interno, o A7 é um equipamento a considerar por quem pretende ter múltiplas apps abertas.
Conclusão
A Samsung conseguiu um bom compromisso com o Samsung Galaxy A7, embora tenha feito alguns compromissos em áreas-chave que não me agradam particularmente. Assim, a bateria de 3300mAh não possui qualquer tipo de carregamento rápido, o que não agradará aos utilizadores intensivos sem acesso a tomadas, enquanto a porta microUSB é básica, sem funcionalidades como OTG. Face a isto, o preço de cerca de €359 pode parecer menos atraente que o de alguma da sua concorrência directa.
Em troca, uma boa combinação de ecrã com áudio Dolby, processador razoável e boa aposta na segurança fazem do Galaxy A7 uma excelente aposta na gama média. Por isso, se vão digerir séries e jogos a caminho de casa ou da universidade, o Galaxy A7 não pode passar ao lado. Qual destes dois parágrafos é mais pertinente para si?