A Internet das coisas (IoT) é a próxima grande revolução tecnológica, muitos especialistas da área acreditam que sim.

A aposta nesta tecnologia está na sua potencialidade de interligar objectos do mundo real com o mundo virtual por meio de sensores (RFID) sem a necessidade da interacção humano-humano ou humano-computador.  O principal objectivo é a possibilidade de intercomunicação dos objectos trocando entre si informações, como status, funcionalidade, localização, etc. Tornando cada objecto mais único, pois este já não interage só consigo, mas com todos os objectos do mundo virtual.

O impacto desta tecnologia é difícil de prever mas tem havido um crescente interesse e desenvolvimento pelas principais empresas de tecnologia.

História da Internet das coisas

O uso do conceito Internet das coisas pode ser novo para muitos mas já existe à alguns anos, assim apresenta-se um breve cronograma. Mostrando como e quem começou, como também os projectos que levaram ao que hoje é o IoT.

1990: John Romkey cria o primeiro IoT, uma torradeira que pode ser ligada/desligada remotamente a partir da Internet.

1998: Mark Weiser constrói uma fonte em que o fluxo e a altura da água é controlado a partir do volume e preços das acções no mercado de valores.

1999: Kevin Ashton demarca pela primeira vez o conceito “The Internet of Things”, Internet das coisas. E funda o Centro ID no MIT com o objectivo de estudar as etiquetas RFID, requisito base para o IoT.

2000: LG anuncia o seu primeiro  frigorífico com ligação à Internet.

2004: RFID é produzido em grande escala pelo o exército Americano, com o programa Savi. E Walmart para o mundo comercial.

2005: A criação do Nabaztag, o WiFi dá a capacidade ao pequeno coelho detectar e alertar sobre o mercado de valores, noticias, despertador, etc como também a capacidade de conectar-se com outros Nabaztag.

2008: O primeiro passo para a normalização do IoT, a IPSO Alliance propôs o uso do Protocolo de Internet (IP) na rede  IoT. A IPSO Allience é composta por mais de 50 empresas incluindo Bosch, Cisco, Ericsson, Intel, SAP, Google e Fujitsu.

2009: A Internet das coisas nasce pela primeira vez, de acordo com a Cisco a IoT nasce neste ano pela simples razão de haver mais objectos ligados à Internet do que pessoas.

2010: Google começa a desenvolver carros autónomos, o que define o primeiro passo para a conectividade entre carros.

O Presente da Internet das coisas

O presente estado da Internet das coisas  ainda se encontra muito limitado, o esperado para uma industria que está na sua infância. Mas esta inexperiência não pára o lançamento de dispositivos IoT.

Como exemplo, uma raquete de ténis que se conecta com a Internet, permitindo uma analise mais detalhada dos movimentos do jogador, rotulagem inteligente em mercadorias e luzes LED que podem ser controladas a partir de um smartphone.

O Futuro da Internet das coisas

Com o aumento dos dispositivos ligados ao mundo virtual mais informação pode ser recolhida e analisada de forma a criar decisões mais bem fundamentadas, reflectindo o maior impacto que esta tecnologia pode fornecer.

Assim, empresas podem obter melhores informações sobre os seus funcionários, clientes, equipamentos e concorrência, o que significa um melhor aproveitamento dos seus recursos. Como exemplo, fabricantes podem prever potenciais falhas ou médicos podem obter um diagnostico mais claro do paciente.

O grande impacto sem dúvida será a eficiência, quando aplicado correctamente. Em vez de ter decisões com base em tentativas e erros ou investigação, toda a informação necessária está disponível.

 

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