A mais recente versão do carregamento rápido da Qualcomm, a Quick Charge 4.0+ suporta neste momento carregamento a 18W, mas concorrentes como a Huawei já implementaram soluções a 40W, enquanto a Meizu já consegue carregamento rápido a 55W. A Qualcomm precisa mexer-se e apresentar então uma solução que agrade a todos, se não quiser perder somas avultadas em licenciamento.

O desafio para a Qualcomm é mesmo conseguir agradar a todos, algo que concorrentes como a Huawei não têm que fazer, apostando em tecnologia doméstica. Ao mesmo tempo, a maioria dos smartphones suporta a QC 3.0 na melhor das hipóteses e versões mais antigas, com a QC 4.0+ ainda com pouca tracção e mesmo os smartphones compatíveis a não chegarem ao mercado com carregadores originais na caixa. O problema estará no licenciamento e custo geral da tecnologia, levando muitos a optar por iterações mais antigas e menos capazes.

O desafio é menor certamente para as marcas com tecnologia própria que para a Qualcomm, que necessita ter algo polivalente que permita o acesso a qualquer fabricante. Mas a Qualcomm pode já ter preparado um grande salto para a tecnologia Quick Charge 5.0: a nova iteração da sua tecnologia de carregamento rápido poderá ter carregamento de 32W e wireless de 15W.

A maior diferença entre a QC 5.0 e a actual 4.0+ será a utilização de uma terceira câmara para dividir a corrente eléctrica, permitindo ao smartphone receber mais energia sem aquecer, autorizando por isso um carregamento mais rápido e eficiente, mas os detalhes são ainda escassos neste momento.

Em última instância, a Quick Charge 5.0 poderá chegar já com o Snapdragon 8150 em Dezembro, mas tudo dependerá ainda da política de licenciamento da Qualcomm para que os fabricantes adiram a este novo padrão.

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