A acreditar em alguns rumores recentes, a Samsung estará a trabalhar num smartphone de gaming. Não é surpreendente que o faça, já que com o seu poderio e perícia técnica, a gigante Coreana tem tudo nas mãos para conseguir ganhar um mercado que a sua concorrência Chinesa criou. Ora, se nada se sabe sobre este dispositivo em termos de hardware, e se a sua existência ainda nem perto de confirmada está, o Samsung Galaxy Note 9 poderá ser o seu precursor directo.
Durante um mês, o Fortnite será exclusivo do Galaxy Note 9. Isto soubemos há pouco tempo, e o muito popular jogo do estilo battle royale promete ser bastante exigente nas especificações, de tal modo que se manterá restrito a equipamentos com hardware bastante potente. Ninguém questiona que o Note 9 terá hardware acima do mínimo necessário para correr o Fortnite com grande dignidade, mas as mais recentes informações sobre o próximo flagship da Samsung dizem-nos que a Samsung tomou passos extras para garantir que o Note 9 manterá a sua performance no máximo sem sobreaquecer e iniciar throtling.
A Samsung terá desenhado um dissipador de cobre que ocupará uma grande porção da parte direita do smartphone, mantendo a temperatura controlada, mesmo sob esforço intenso.
Esta solução avançada não servirá apenas para gaming, mas também beneficiará o smartphone quando conectado a um monitor externo sem a doca DeX que possui refrigeração própria.
#GalaxyNote9 heat disipation has been increased significantly! Almost half of the right side will be covered with copper tubes to decrease the heat in the device. pic.twitter.com/BNSqMxVJII
— SamsungMobile.News | Max (@Samsung_News_) July 30, 2018
Precisamos mesmo de smartphones gaming?
Há uma grande incógnita na possibilidade do Galaxy Note 9 possuir uma solução de arrefecimento avançada, e essa prende-se com a frequência dos núcleos do processador. Se recuarmos um pouco no tempo, quando no início de Junho a ASUS anunciou o ROG Phone, um dos seus pontos de destaque foi a frequência de 2.96GHz no Snapdragon 845, por comparação aos 2.8GHz da versão normal do processador. Sem dúvida que a capacidade acrescida de refrigeração permitiu à ASUS levar o processador mais longe sem arriscar comprometer a integridade não só do chip, mas também do processamento.
Com a solução da Samsung, a marca Coreana poderá levar o Snapdragon 845 e o Exynos 9810 mais perto da sua máxima frequência teórica?
A segunda questão é se os smartphones de gaming oferecem de facto valor acrescentado face aos equipamentos mainstream, considerando que a Samsung poderá vir a oferecer performance de pico neste segmento, sem comprometer o apelo do Note junto de profissionais e utilizadores regulares.
De qualquer modo, se o Samsung Galaxy Note 9 de facto adoptar uma tecnologia própria de arrefecimento, então estamos perante um efectivo antecessor do Galaxy de gaming puro.