Uma empresa belga com o nome BeWell está a apresentar o WellPoint, um quiosque de auto-atendimento que foi projectado para os utentes em hospitais ou clínicas. O WellPoint tem um ecrã sensível ao toque que funciona como uma triagem, verificando rapidamente os sinais vitais básicos antes do utente ser encaminhado para um profissional de saúde.
De acordo com BeWell, o contacto inicial com um enfermeiro onde a pressão arterial, pulsação e peso são avaliados, demora sete minutos. E ainda mais alguns minutos para o enfermeiro introduzir os dados no sistema informático. O WellPoint, por comparação, pode fazê-lo em três minutos e actualizar instantaneamente os registos médicos.
Para além disso, o touchscreen também pode ser usado para executar uma série de perguntas de pré-análise para actualizar o histórico médico. Este dispositivo aparentemente já se mostrou eficaz, accionando o alarme quando encontrou um utente com uma embolia durante um teste num hospital europeu.
O processo começa com o utente a sentar-se junto ao dispositivo e activando o teste.. Em seguida, pede-se que deslize o braço para dentro de uma manga de pressão arterial automatizada no lado esquerdo, e que pressione o botão de início quando estiver pronto. Uma vez terminado, o utente levanta-see a base da cabine dobra-se como uma balança. Finalmente, senta-se e coloca o dedo num oxímetro para avaliar os seus níveis de saturação de oxigénio.
Até agora, tudo isto é o que o dispositivo é capaz de fazer por enquanto, mas é provável que brevemente sejam adicionadas mais funções. A empresa está a estudar uma forma de enviar as avaliações de glicémia dos utentes para este equipamento, permitindo que partilhem os seus dados.
Uma unidade destas teria um custo de cerca de 8.400 € por ano para um hospital. Os robots não estão apenas a ganhar terreno em nossa casa, estão também a fazê-lo nos nossos cuidados de saúde e nos nossos postos de trabalho.