O lançamento dos Redmi K20 e Redmi K20 Pro pode ter trazido poucas surpresas, mesmo considerando que os dispositivos são muito sedutores para as características que colocam na mesa. Por isso, mesmo que estes smartphones possam abalar o mercado, não podemos esquecer que o RedmiBook 14 foi igualmente lançado hoje, marcando a entrada da Redmi no mercado dos portáteis. Tal como os smartphones Redmi, o RedmiBook 14 incorpora a filosofia da marca de excelente preço para as especificações oferecidas.
É surpreendente que a Redmi tenha optado por um corpo inteiramente em metal para uma construção mais premium e resistente. Outro detalhe interessante é o ecrã de 14 polegadas com rebordos reduzidos a toda a volta, excepto na base, e que toma a opção por um acabamento fosco mais adequado a reduzir os reflexos no exterior e em ambiente de escritório. A não ser que vão trabalhar com cor e grafismos, este é o tipo de ecrã que querem.
O ecrã é FHD e as especificações são relativamente sólidas, com uma boa opção de processadores Intel Core i5 a i7, e um máximo de 512GB de armazenamento SSD. Se há concessão ao preço é que estamos perante chips de oitava geração, não da mais recente nona, mas se não vão precisar do máximo que este equipamento pode oferecer, os processadores de oitava geração são perfeitamente viáveis e muito atraentes. Para algum gaming menos intenso, podemos incluir uma GeForce MX250.
O RedmiBook 14 inclui ainda saídas HDMI, USB 3.0 e USB 2.0, além do Xiaomi Smart Unlock 2.0, que permite desbloquear o RedmiBook com a Mi Band 3. Finalmente, uma bateria de capacidade por clarificar promete até 10 horas de autonomia.
Com 1,5Kg de peso, o RedmiBook 14 tem um preço máximo que rondará os €650 na sua configuração máxima. Não é de todo um mau esforço para um começo, e é certo que a Redmi não ficará por aqui e seguirá em boa medida as passadas da mãe Xiaomi em termos de diversificação dos seus produtos.
A disponibilidade do RedmiBook 14 em Portugal ainda está pendente de confirmação, sendo altamente desejável que chegue a terras lusas. No entanto, também aqui a Redmi poderá seguir as passadas da Xiaomi, que nunca chegou a mostrar grande interesse no lançamento dos seus portáteis no mercado global. Que tal uma mudança, Redmi?