Na MWC 17, Juno Cho, o presidente da LG subiu ao palco para passar algumas informações importantes aos jornalistas que estavam presentes:

“No ultimo ano aprendi uma lição significativa, tanto como um executivo como um consumidor. Satisfazer as necessidades do consumidor é o começo e a solução para as inovações mais significativas”

Ainda assim, Cho apresentou-se sempre muito orgulhoso dos esforços que foram feitos com o G5. Mas se olharmos para o que foi apresentado com o LG G6, conseguimos ver realmente que a marca conseguiu aprender com os erros do passado. Deixa-se a modularidade de lado, trazem-se outras características muito importantes como uma bateria maior e um equipamento à prova de água.

A corrida por mostrar que o LG G6 está a frente da concorrência não foi posta de lado, é certo. Com a apresentação de um grande ecrã (não ao ponto de tornar o LG G6 num phablet), com um rácio 18:9 (ou 2:1 para quem preferir), é certo a LG procura pôr os consumidores a olhar para os números. E ainda são muitos os que escolhem um telemóvel assim, olhando dois telemóveis lado a lado e vendo qual é que tem mais processador, ou memória ram ou memória interna. Afinal de contas, o ecrã 18:9 é um ponto inovador que pode vir a diferenciar o LG G6 de outros flagships no mercado.

Ainda assim, funcionalidades como a melhor bateria e a capacidade de resistência a água, mostram que a LG ficou realmente ferida com o G5 e aprendeu com isso. E estas duas alterações são fulcrais para o sucesso do G6 quando comparado com o G5: uma bateria maior para combater a falta de autonomia que muita gente criticava no G5, resistência à água, que permite salvaguardar o nosso smartphone de um derrame acidental de um copo de água em cima de uma mesa, por exemplo.

Lutar por especificações é bom apenas no papel, mas os consumidores procuram um equipamento que seja resistente e capaz de usar no dia a dia, e é aqui que a LG procura fazer a diferença. Será que o LG G6 é esse equipamento? É difícil de dizer para já, ainda para mais sem termos o equipamento nas mãos. O que podemos ver, é que a LG parece ter percebido que o que importa realmente é o consumidor, e não apenas as lutas de especificações. Será que se abriu aqui uma luta pela usabilidade?

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