A marca da família e do lar. A marca da proximidade. A Xiaomi está a celebrar dois anos de Mi Store em Portugal e abriu as portas à imprensa para nos mostrar o que fez durante estes anos e o que quer fazer durante os próximos. A ocasião serviu para relançar a marca neste pós-confinamento e refocar o seu core na proximidade aos utilizadores finais, apostando forte no 5G e no IoT para ser a marca da nossa qualidade de vida. É um grande objetivo para uma marca que começou por ser um mito online.
Foi uma Xiaomi revitalizada que encontramos hoje na loja Mi Store flagship do Centro Comercial Colombo, agora com Tiago Flores ao leme de uma estrutura renovada, focada, e com objetivos muito ambiciosos na sua mira. Há poucos anos atrás, a Xiaomi era uma verdadeira lenda online, procurada com afinco por um público jovem e amante das novas tecnologias, algo aventureiro, desejoso de experimentar tecnologia de ponta a preço justo. A forma de ser da Xiaomi.
Mas, de uma empresa quase mitológica lá longe, a Xiaomi transformou-se numa marca de proximidade, um caminho trilhado Mi Store a Mi Store. Desde a distante Mi Store aberta no Porto no dia 01 de Junho de 2019, esse caminho viu mais 10. Um total de 11, com um objetivo ambicioso de abrir o dobro das lojas em Portugal. A filosofia é simples: a Xiaomi aprecia o contacto com os seus utilizadores, quer estar próximo dos Mi Fans, uma comunidade rica de públicos diversos que contribui ativamente para a melhoria da marca.
“Um Xiaomi para qualquer um, em qualquer lugar.”
Ao entrarmos na Mi Store do Colombo, a Xiaomi está ao centro e à frente. É natural, dizem-me: é uma loja Xiaomi. Mas não é isso. A Mi Store é um manancial de tudo o que é Xiaomi, dos smartphones ao IoT, passando pelas trotinetes e acessórios. Não há distrações, truques de marketing, chamarizes estilísticos. A loja coloca realmente a Xiaomi no seu centro, um ror de escaparates com filas de equipamentos bem organizados, corretamente dispostos e filas e filas de smartphones disponíveis para experimentarmos. Não vão comprar por causa de um cartaz gigante ou de uma modelo com Photoshop. A Xiaomi quer os seus produtos à nossa frente com toda a frontalidade.
Temos dos mais modestos Redmi aos mais colossais Xiaomi Mi 11 Ultra, um portento de €1199 com o que há de mais potente e moderno no mundo dos smartphones, e um ecrã secundário para notificações, mesmo para usarmos as câmaras traseiras para umas selfies. Pelo meio, os recentes Xiaomi Mi 11i e Note 10, em versões LTE e 5G porque, como dizia Tiago Flores, a Xiaomi é “uma marca inclusiva”, que não quer oferecer tecnologia apenas a quem somas avultadas de dinheiro.
A Xiaomi não é elitista e, por isso mesmo tem já mais de 100 lojas em toda a Europa, e estas 11 em Portugal, tendo desde cedo decidido que não se iria deixar ficar pelos centros urbanos onde se concentram outras marcas. Um Xiaomi para qualquer um, em qualquer lugar. Poucas marcas conseguem trilhar esse caminho.
De facto, é um caminho que nenhuma marca trilhou até agora. Não podemos realçar demais a importância da Xiaomi colocar Mi Store longe dos centros urbanos da moda. São toda uma oportunidade de levar a tecnologia às zonas mais esquecidas de Portugal, com um efeito realmente democratizante .
Desde 2018 que a marca tem um modelo de negócio muito diferente das restantes marcas: a sua margem de lucro não ultrapassa os 5% e o excedente é investido diretamente no consumidor. É por isso que o Xiaomi Mi 11 Ultra custa €1199, não €200 mais, e é também por isso que a marca continua a ser reconhecida pela sua relação custo-benefício, apesar de ser hoje um dos grandes nomes no mundo, a terceira marca a nível mundial. A Xiaomi não é, definitivamente, elitista. Mas, isto é só a superfície: a Xiaomi reinveste em grande escala os seus lucros, com 10 biliões de Dólares destinados a R&D nos próximos dez anos.
Uma empresa de relações, para relações
A Xiaomi é conhecida pelos smartphones, mas muitos conhecem-na já pelos equipamentos IoT acessíveis. Não é um segredo: a Xiaomi tem o maior ecossistema do mundo, com mais de 2000 dispositivos conectados e uma base de mais de 328 milhões de dispositivos em utilização. Excluindo smartphones. Excluindo. Smartphones.
Para oferecer a máxima qualidade aos seus equipamentos IoT, a Xiaomi tem parcerias com os líderes de mercado, como Google e Amazon, com o suporte Alexa e Google Assistant prestes a chegar às suas televisões. Não obstante, o curioso desta dimensão (a Xiaomi é uma empresa Fortune 500, e uma 100 Top Brands) é o modelo simbiótico e disseminação de mais-valias por um ecossistema industrial. Todas as empresas dependem de uma ampla rede de fornecedores, mas a Xiaomi é uma ativa fomentadora do desenvolvimento tecnológico da comunidade. Poucas empresas são potenciadoras do desenvolvimento comum quanto a Xiaomi, cujo modelo de negócio passa pelo apoio e investimento em empresas que desenvolvem tecnologias e produtos integráveis no portefólio da Xiaomi. São mais de 300, só na China, pese embora ser claro que a Xiaomi tem apostado em todo o mundo na criação de sinergias empresariais e locais.
“compreendemos que podemos equipar uma casa inteira apenas com a Xiaomi.”
Deste universo crescente de empresas satélite, a Xiaomi chega-nos até casa. Tiago Flores diz-nos “uma família, um Xiaomi”. A declaração é mais profunda que isso. A Xiaomi quer dar à nossa casa a qualidade de vida da Internet das Coisas. Quer facilitar-nos a rotina com os seus equipamentos conectados, proteger-nos a saúde com os seus purificadores de ar, apoiar a mobilidade verde com as suas trotinetes. E não tenham dúvidas: ao entrar numa Mi Store compreendemos que podemos equipar uma casa inteira apenas com a Xiaomi.
O fundamental para o conseguir é uma complexa interação entre qualidade e confiança, só possível através da proximidade. Ao contrário de muitas marcas disponíveis nos grandes centros ou lojas obscuras, a Xiaomi dá a face em todo o território nacional. Deixaríamos entrar em casa um desconhecido? Com as suas Mi Store, a Xiaomi quer ser uma marca familiar, uma marca da família, e compreende o fundamental de oferecer garantias e segurança aos seus utilizadores. É esse mesmo o vetor das Mi Store, um modelo intimamente proximal que mais nenhuma marca segue desta forma tão frontal.
A Xiaomi não deixa ninguém para trás. Recentemente a marca revelou um novo logótipo e lettering, concebidos por Kenya Hara, pensados para invocar a app de um smartphone aproximando-se por isso do utilizador, nesta criação de laços que é tão afim da Xiaomi.
Ambição focada, raízes fortes
A Xiaomi nasceu numa China em plena revolução económica e tecnológica, distinguindo-se de algumas congéneres por ser uma empresa puramente privada que cresceu com pulso e empreendedorismo. Todavia, algo é muito claro se lerem os parágrafos anteriores: a Xiaomi cresceu e fortaleceu-se, mas as suas raízes continuam fortes. A marca não parece ter qualquer plano de se afastar do seu público leal e mais antigo, os amantes de tecnologia informados que sabem valorizar a melhor relação qualidade-preço, ampliando-se depois também para o público premium onde compete hoje diretamente com Apple e Samsung com alguns dos melhores equipamentos do mercado.
A marca tem uma quota mundial de 14%, mas é já a segunda marca em Portugal e a primeira em Espanha, no que diz respeito aos smartphones. Claro que o 5G está mesmo ao virar da esquina, mesmo no sempre atrasado Portugal, e a Xiaomi é das marcas melhor preparadas para esta revolução e os seus investimentos serão impressionantes: 7 biliões de Dólares de investimento a 5 anos, só no 5G e IoT.
Há apenas um lugar do pódio que interessa à Xiaomi: o primeiro.
Conectar Portugal
Portugal tem sérias deficiências em conectividade. Tem-no desde sempre, e o confinamento só colocou em maior evidência a inadequação dos equipamento que muitos de nós temos por casa. O futuro será inegavelmente mais conectado e a Xiaomi faz de conectar Portugal a sua missão.
Dois anos depois da primeira Mi Store, a Xiaomi tem uma energia renovada e uma equipa de gente apostada em manter a trilhar este caminho de proximidade e confiança com os seus utilizadores. O seu investimento é enorme do ponto de vista financeiro, mas o seu investimento em capital humano poderá ser o seu real pilar de crescimento. A Xiaomi quer aproximar-se dos seus Mi Fans e quer aproximá-los uns dos outros, criando proximidade numa era de contactos à distância.
E tem tudo para o conseguir.