Segundo informações ligadas à cadeia de fornecedores de Taiwan, a Xiaomi poderá estar prestes a dar o seu segundo grande passo na independência em termos de processadores, com o lançamento em breve do seu segundo processador, o Surge S2.
A última vez que este chip surgiu nas notícias foi já em Janeiro, quando informações filtradas indicaram que possuiria uma arquitectura octa-core com quatro núcleos Cortex A73 e quatro Cortex A53. O chip, que teria uma frequência máxima de 2.2GHz, seria igualmente equipado com uma gráfica Mali G71 MP8, e seria fabricado num processo de 16nm da TSMC.
Novas informações reiteram estes dados e indicam que o contrato já estará assinado para a produção do chip. Novidade é que teremos compatibilidade com memórias UFS 2.1, mas não com o padrão CDMA. No entanto, não existem ainda quaisquer indicações quanto à sua chegada ao mercado. Anteriormente pensava-se que o Surge S2 seria lançado com o Xiaomi Mi 6X, o que não aconteceu.
Com este tipo de especificações, o Surge S2 continua a ser um chip capaz de competir com o Kirin 960 da Huawei, ou mais particularmente com os mais recentes Snapdragon 660 e MediaTek P60 que começam a chegar agora ao mercado em força. Face ao Surge S1, equivalente ao Snapdragon 625, o Surge S2 será assim significativamente mais moderno e potente, permitindo à Xiaomi criar smartphones com elevada performance sem depender de terceiros quanto à concepção dos seus chips.
A Xiaomi cresce entre a estagnação
Com a Apple a mostrar um fraco desempenho e a cortar as encomendas para o iPhone X, e as marcas Chinesas a parecerem estagnar, a Xiaomi parece ser a excepção à regra. A marca que chegou recentemente a Portugal espera este ano um número recorde de vendas e tem nesse sentido abordado os principais fabricantes de Taiwan com vista a um aumento dos fornecimentos.
Além da TSCM, a Xiaomi terá solicitado um reforço da capacidade de produção junto de fabricantes como a Largan, Foxconn ou Inventec.
