Ecrãs borderless são tão 2017: o futuro são os ecrãs dobráveis. Ou não, mas nenhum fabricante de topo quer ficar fora da possibilidade, muito menos a Xiaomi, que nunca fugiu à inovação e tem claramente andado a trabalhar em ecrãs dobráveis.
O conceito da patente que aqui reproduzimos mostra dois ecrãs aparentemente rígidos ligados por um painel flexível. Neste dispositivo, os componentes internos são igualmente rígidos e dispostos nos painéis nas extremidades do smartphone.
A vantagem é não ser necessário desenvolver componentes extras com cariz flexível.xiaomi-patent
Agora estamos perante apenas uma patente, pelo que não deveremos ouvir falar de um Xiaomi dobrável tão cedo. Rivais como Samsung e LG já estarão com protótipos em mãos, para uma produção inicial ainda este ano, se bem que os dispositivos não se esperam no mercado até 2018.
No mundo dos ecrãs flexíveis, as possibilidades são ainda imensas e as marcas procuram testar a melhor abordagem. Por exemplo, um ecrã que fecha sobre si mesmo, ou dobra para o exterior?
Mais importantes têm sido os desafios ligados à durabilidade dos ecrãs e substratos. Se os ecrãs rígidos são bastante duráveis, tanto mais que o vidro os protege, os ecrãs flexíveis têm de sobreviver a milhares de ciclos de dobragem e desdobragem. Ora as informações mais recentes da indústria levam a crer que têm subsistido lacunas na durabilidade dos substratos que não são ainda capazes de uma vida útil atraente.
Com estes problemas é altamente improvável que um qualquer fabricante consiga ter um ecrã dobrável no mercado antes do final de 2018, na melhor das hipóteses.
Se isso acontecer, parece que a Xiaomi será das primeiras marcas a adoptar a tecnologia. A marca Chinesa não é alheia a estas andanças e, com o Xiaomi Mi MIX, terá sido a principal responsável pela onda de smartphones com ecrãs borderless que veremos em 2017.

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