Os leitores biométricos no ecrã estão a pleno vapor e são já uma espécie de must have num smartphone de gama média ou alta. No entanto, continuam mais lentos e menos seguros que os leitores ultrassónicos tradicionais. A Xiaomi tem uma solução para isto, no seu novo Xiaomi Mi Note 10, ou CC9 Pro.
Segundo a marca, este dispositivo será o primeiro no mundo com um leitor biométrico óptico ultrafino no próprio ecrã. Trata-se de um leitor de nova geração que inclui optimizações para poupar a bateria e uma área maior de reconhecimento da impressão digital. A pequena área disponível em muitos leitores é um problema, já que existem poucos indicadores para o seu posicionamento, fora a animação luminosa tradicional.
O sensor será igualmente mais rápido que as soluções atuais de biometria, de forma a garantir maior funcionalidade. O leitor funcionará igualmente melhor em baixas temperaturas, com o dedo seco, e em condições de forte luminosidade: os sensores ópticos utilizam, afinal, luz para iluminar as impressões digitais e têm problemas quando a luz ambiente se possa sobrepor à emitida. Em termos de segurança, a Xiaomi não avançou nenhuma informação, mas as optimizações mencionadas significam desde logo maior segurança, por exemplo aumentando a capacidade de reconhecimento do sensor, para minimizar os falsos reconhecimentos.
O Xiaomi Mi CC9 Pro será anunciado amanhã e, logo de seguida, no dia 6, será anunciado como Xiaomi Mi Note 10 na Europa e todas as especificações reveladas até agora têm feito deste um dos mais aguardados dispositivos do momento.
