Um dos maiores problemas que enfrentam os pacientes de diabetes é a agressividade com que devem manter os seus níveis glicémicos monitorizados. O método mais frequente implica as famigeradas picadas nos dedos, com consequências importantes a longo prazo, mas agora a Fitbit poderá estar prestes a criar um método não invasivo de análise dos níveis de glucose.

O problema com as picadas nos dedos é que nos foram a parar tarefas importantes, requerem algum envolvimento e acabam por alterar a fisionomia dos dedos, eliminando impressões digitais, tornando a pele mais espessa e, consequentemente, tornando-se um método progressivamente mais desagradável. Face a isto, muitos diabéticos mostram dificuldade em manter um correto registo dos seus níveis glicémicos.

A ascensão dos smartwatches veio mudar as possibilidades dos diabéticos, com a possibilidade dos sensores integrados nestes equipamentos manterem uma melhor análise constante dos níveis de glucose no sangue.

Portanto, a Fitbit terá chegado a acordo com a DexCom para que o Fitbit Ionic seja capaz de ler os dados enviados pelo sensor DexCom G5, juntando-se ao Apple Watch nesta capacidade.

A solução é tudo menos ideal, ainda, já que o G5 custa perto de €1000 e deve ser implantado de modo subcutâneo, ao que a acresce ainda o preço de cerca de €300 do Fitbit Ionic, pelo que a solução estará acessível somente a pacientes com meios financeiros de monta.

No entanto, as portas estão abertas para métodos não invasivos de análise glicémica, através de sensores próprios dos relógios. No prazo de um a dois anos, os pacientes com diabetes poderão ter em mãos meios baratos e eficazes de controlar melhor a glucose no sangue, protegendo assim a sua saúde de modo muito mais eficaz e com menos incómodo para a sua qualidade de vida.

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