Black Shark. Este é o nome de uma ainda misteriosa empresa de tecnologia fundada pela Xiaomi, que parece estar prestes a lançar o seu primeiro smartphone – um smartphone de gaming, diga-se de passagem, tornando-se uma pioneira num mercado que ainda agora dá os seus primeiros passos.

Embora a ligação entre a Xiaomi e a Black Shark não seja sempre declaradamente óbvia, o convite que surgiu agora na Internet convida especificamente um responsável da Xiaomi para o evento, mostrando que existe uma relação entre ambas as marcas.

O próprio Black Shark continua, para já, a ser um relativo mistério. Tipicamente deste tipo de smartphones, as configurações que foram surgindo online deixam algumas perguntas por responder, e mostram acima de tudo ambição, com specs inquestionavelmente de topo. Assim, teremos a bordo um Snapdragon 845 com pelo menos 6GB de RAM e 128GB de armazenamento interno, embora a versão mais expressiva chegue com 8GB de RAM e 256GB de armazenamento interno.

Mas o nosso conhecimento fica por aqui. Questões como a bateria, dimensões do ecrã ou resolução continuam a ser apenas rumores. Muitos apontam para um ecrã com 120Hz, mas se isso não se verificar não será um grande problema, já que poucos jogos conseguem correr este número de fps, e o Razer mostrou aos críticos que 120Hz trazem poucos benefícios e alguns problemas.

Inicialmente, quando as primeiras indicações da existência do Black Shark surgiram na imprensa internacional, falava-se de um ecrã 3D que desde então sumiu dos rumores.

A Xiaomi é a chave da equação

O smartphone gaming da Razer foi recebido com pompa e circunstância, mas rapidamente parece ter sido relegado para o canto dos dispositivos muito caros que não justificam totalmente a sua existência. Afinal, fora um ecrã cuja taxa de varrimento ainda acrescenta pouco, o Razer não tem exactamente mais processamento disponível que qualquer equipamento com Snapdragon 845 no mercado.

O que poderá a Xiaomi acrescentar de novo que lhe permita ter sucesso onde outros falharam? Desde logo o nome e a estabilidade, e a fama incontornável de oferecer excelente preço para o equipamento em cima da mesa. Com o preço certo e optimizações visuais e áudio, o Black Shark pode ser um smartphone muito interessante para os gammers, sem exigir um milionário para o adquirir e com ele fazer o mesmo que se pode fazer com um Xiaomi Mi Mix 2S fundamentalmente mais barato.

A Xiaomi, tal como no caso do Mix original, pode ser o nome ideal para lançar um trend de smartphones gaming.

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