Leve, lindíssimo, e com performance sólida: é fácil definir o Lenovo Yoga Slim 7 Carbon como um dos mais agradáveis portáteis que me passou pelas mãos em todo o ano. Com um peso pouco abaixo do 1Kg, o Yoga Slim 7 Carbon será, acima de tudo, um portátil que se destaca pela inegável beleza dos seus contornos e do seu fino e expressivo ecrã de 13″ IPS, em combinação com uma seleção de processadores Intel de alta performance com certificação Evo. O Slim 7 Carbon é assim tão leve, quanto espevitado, e torna-se rapidamente uma delícia de utilização que, apesar de não ser perfeito, é plenamente convincente.

A maravilhosa pegada de carbono

De que mais poderia o Yoga Slim 7 Carbon ser fabricado se não de carbono? Mais especificamente de uma conjunção de carbono e liga de alumínio e magnésio que contribuem excecionalmente para manter nos 984g, sem comprometer a sua robustez e firmeza ao toque. O chassis apresenta laterais arredondadas, um contraste muito importante em relação à tendência dos cortes planos de gerações anteriores, fornecendo à vista contornos muito elegantes e discretos onde apenas os logótipos se destacam.

Para um portátil tão fino, o Yoga Slim 7 Carbon mostra-se surpreendentemente sólido, com alguma flexão aqui e ali, mas sem ruídos ou folgas nos encaixes, oferecendo uma base muito confortável para longas horas de escrita, enquanto a dobradiça apresenta o equilíbrio certo entre agilidade e solidez.

Graças a ser um portátil muito fino, a conectividade física não é excecional. Em cada lateral encontramos apenas uma porta USB-C, com a parte direita a incluir a ranhura para a conectividade celular e o obturador físico da câmara, que permitirá desativar o envio de imagens. Não temos em lado algum jack de áudio, o que é francamente uma pena. Pelo menos, uma das portas USB-C está cotada Thunderbolt 4 para elevada taxa de transferência e qualquer uma delas serve para carregar o portátil e a Lenovo fornece um dongle com quatro entradas adicionais para andar connosco em caso de emergências.

Super Yoga

O ecrã. O ecrã definitivamente funciona bem. Embora não tenhamos connosco um painel OLED que começa a impor-se neste segmento, o painel IPS do Yoga Slim 7 Carbon oferece resolução 2560×1600 vastamente detalhada e uma taxa de atualização de 90Hz que torna toda a ação bastante fluída, e oferece um excelente desempenho multimédia. O formato 16:10 agrada-me particularmente para as tarefas de produtividade que implicam artigos, textos, relatórios no geral, com grande superfície na vertical para encarrilar as ideias.

Linhas modernas e elegantes, inegavelmente premium.

O painel PureSight oferece um Delta <1, é calibrado e tem certificação TÜV para baixas emissões de luz azul. Além do mais, os rebordos a toda a volta são louvavelmente compactos para um portátil, oferecendo por isso 83% de área ativa. Porquanto francamente fique aquém do êxtase de um OLED, este painel surpreende pela qualidade e, em função do preço do Yoga, está muito bem.

A máquina que testamos inclui um processador Intel Core i7-1260P com 16GB de RAM LPDDR5-4800 e ainda um SSD de 512GB. O processador Intel é dos melhores disponíveis para um ultraportátil, e com os seus 12 núcleos, dos quais 4 núcleos de performance, oferece no papel uma excelente relação performance/consumo energético, com um funcionamento base de 28W. Este é o modelo de topo da família Yoga Slim 7 e o seu hardware de elevado desempenho oferece uma excecional tranquilidade mental. O portátil é certificado Intel Evo, e será dos mais leves com tal certificação.

Na prática, o Yoga está perfeitamente à altura de tarefas quotidianas e mantém-se fundamentalmente silencioso durante toda a operação e não aquece particularmente, e quando o calor aumenta, é principalmente sob as teclas, deixando o apoio das mãos muito confortável, pelo que se presta a volumetrias importantes de trabalho. Do lado gráfico, contamos com uma gráfica Iris Xe G7 com 96 EUs, que não sendo particularmente adequada a puxarmos por jogos, mas tem o desempenho suficiente para a reprodução de vídeo de alta resolução, seja em streaming ou em conferências.

No geral, não podemos falhar se escolhermos o Slim 7 Carbon para utilizar o Office numa base diária, com o Procyon a mostrar bem que este portátil será excelente para quem quer um boost rápido à sua produtividade em qualquer lado.

Como veremos de seguida, a bateria não é o ponto forte do Lenovo, mas em compensação o carregador de 65W é bastante compacto e de tamanho comparável ao de um telemóvel, o que significa que ocupa uma área muito reduzida na mochila.

Não tão Yoga

Em muitos detalhes, o Slim 7 Carbon é soberbo. Se as minhas anteriores palavras não o disseram textualmente, reforço-o: é um impressionante e equilibrado portátil, com uma deliciosa utilização para multimédia e produtividade. Mas a necessidade de criar um melhor custo-benefício significa que este modelo não é o topo da linha e há alguns pontos a destacar que o mostram bem.

O teclado a bordo é de elevado nível, mas ainda assim não parece oferecer-me a mesma excecionalidade de que usufruo no Lenovo Yoga Slim 9, por exemplo. +É retroiluminado de forma muito competente e oferece espaçamento suficiente para ser muito confortável, contudo tem uma distância de atuação mínima de 1mm e acaba por ser por isso algo rígido na operação para quem tem – como eu – dedos algo pesados. Surpreendentemente também, a atuação não é tão discreta quanto esperava, com as teclas a fazerem-se ouvir.

O teclado é espaçoso e confortável, contudo tem atuação curta e menos silenciosa do que esperado

Quanto à autonomia, encontramos uma bateria de 50.2Wh, valor razoável considerando a leveza e portabilidade geral do dispositivo, mas o resultado líquido é uma autonomia que não impressiona, de resto como poderia ser dito da maior parte dos equipamentos ultraportáteis, certo? Uma maratona de trabalho de 8 horas pode ser facilmente atingida, mas não muito mais. O ecrã de alta resolução e o processador certamente não ajudam a esticar mais as pernas do Yoga. Um processador Intel U teria ajudado, mas o público-alvo do Yoga Slim 7 Carbon apreciará o desempenho adicional do i7-1260P.

Outro ponto a melhorar, considerando quão moderno é o Yoga Slim 7 Carbon é a permanência da câmara de 720p já pouco adequada a uma era de videoconferências constantes e à crescente presença de câmaras FHD. Os altifalantes acompanham a câmara, o que significa que são razoáveis e chegam perfeitamente para uma videoconferência clara e nítida. Música e filmes têm detalhe suficiente, mas não particular volume ou densidade.

Conclusão e recomendação

O Lenovo Yoga Slim 7 Carbon fica logo abaixo do superlativo Yoga Slim 9 Carbon, que será o incontestável sonho febril dos amantes de tecnologia e produtividade. Por comparação, o Slim 7 Carbon oferece obviamente alguns compromissos para oferecer um dos mais elegantes portáteis executivos do mercado, sem puxar demasiado pela carteira. A conectividade física é a mínima possível, e a autonomia cobre o essencial, mas um processador muito capaz e uma experiência de utilização globalmente excelente são argumentos mais do que suficientes para olharmos para este ultraleve que oferece músculo de sobra para os nossos dias, e um estilo inegável.

O seu maior argumento é sem dúvida a combinação entre impecável leveza e desempenho muito sólido. O Slim 7 Carbon mal se nota na mochila e o carregador compacto apenas ajuda ao seu posicionamento como um impecável portátil de viagem para executivos e profissionais em movimento. No mundo em que vivemos, com um preço a começar algo acima dos €1000, o Lenovo Slim 7 Carbon é quase tão leve no preço, quanto na mochila.

REVER GERAL
Design & Construção
8.7
Hardware
8
Performance
8.5
Bateria
7.5
Experiência de utilização
8.5
Relação Qualidade-preço
8.5
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ensaio-lenovo-yoga-slim-7-carbon-atraente-levezaO Lenovo Yoga Slim 7 Carbon oferece uma destacada construção ultraleve e design visivelmente premium, enquanto capitaliza a capacidade do seu processador Intel para oferecer desempenho muito acima do seu tamanho. Para performance em movimento, o Yoga Slim 7 Carbon oferece por isso excelente custo-benefício para viajantes frequentes que não podem dispensar mais peso na bagagem.

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